Presidente da Comissão de Segurança se encontra com Lewandowski para tratar sobre Mossoró

O presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados, Alberto Fraga (PL-DF), vai se encontrar, nesta terça-feira, 12, com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, para discutir as ações do governo depois da fuga de dois detentos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, um presídio de segurança máxima.

“Hoje, às 18 horas, eu tenho um encontro com o ministro e eu espero que a conversa seja proveitosa, mas ele tem que ir na comissão para pelo menos falar sobre a questão da fuga de Mossoró”, disse Fraga a jornalistas.

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A reunião, que será no Palácio da Justiça, é o primeiro encontro entre os dois depois que Fraga assumiu o comando da Comissão de Segurança. A ideia do parlamentar é convidar o ministro para uma audiência no colegiado, a fim de explicar a fuga dos detentos e falar sobre o decreto de armas do governo Lula.

Membros do colegiado chegaram a apresentar requerimentos de convocação ao ministro. Contudo, Fraga conversou com os parlamentares para que, primeiro, Lewandowski venha à comissão por meio de convite.

“Antes de qualquer coisa eu preciso conversar com o ministro”, continuou o presidente da Comissão de Segurança. “Uma boa conversa, eu espero que ela seja proveitosa.”

Os fugitivos foram identificados como Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos, também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”. Conforme o portal G1, ambos são do Acre e têm conexões com o Comando Vermelho, facção de Fernandinho Beira-Mar, que também está preso na unidade. 

Eles estavam no Presídio Federal de Mossoró desde 27 de setembro de 2023. Autoridades transferiram a dupla para o local depois de ela participar de uma rebelião no presídio Antônio Amaro Alves, no Acre. A rebelião aconteceu em julho de 2023.

A série de medidas tomadas pelo MJ no caso do Presídio Federal de Mossoró

Desde a fuga da dupla, o MJ tomou uma série de medidas para a recaptura, como a determinação da abertura de inquérito na PF, auxílio da PF e da PRF nas buscas, revisão de protocolos de segurança nos cinco presídios federais e outras. A PF ainda usará drones para capturar os criminosos.

Além disso, Lewandowski determinou o afastamento da atual direção da penitenciária e nomeou o policial penal federal Carlos Luis Vieira Pires como diretor interino do presídio. O secretário, contudo, não quis confirmar o nome de Pires.