Onda de feminicídios marca início de março em Santa Catarina

Santa Catarina enfrenta um início de março marcado por uma série de crimes brutais contra mulheres, coincidindo com o mês dedicado à luta pelos direitos femininos.

Vários casos de feminicídio foram registrados em diferentes cidades do estado, despertando preocupação e indignação na sociedade.

Em Gaspar, um ataque violento ceifou a vida de Osmarina Zuchi Theiss, de 80 anos, morta pelo ex-genro com um facão. O agressor também feriu gravemente sua ex-mulher, de 60 anos, intensificando o horror deste ato de violência.

Em Joinville, mãe e filha venezuelanas foram brutalmente assassinadas e encontradas sob a cama. Diomeida Del Carmen Rivas, de 59 anos, e Gloribel Del Carmen Rivas, de 43 anos, foram vítimas do parceiro de uma delas, evidenciando a gravidade da violência doméstica.

Eveline Schmitz, de 37 anos, foi morta a facadas em Blumenau pelo próprio marido, que ainda tentou usar um dos filhos como escudo contra a prisão, demonstrando extrema brutalidade.

Antonella De Rosa, uma italiana de 43 anos que escolheu Santa Catarina como lar, foi encontrada morta e enterrada no quintal de sua casa, um crime chocante cometido pelo companheiro de longa data.

De acordo com informações do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, houve um total de 28.167 pedidos de medidas protetivas ao longo de 2023. Em contrapartida, somente no primeiro mês de 2024, já foram registradas 3.018 solicitações desse tipo no estado.

A Secretaria de Segurança Pública de Santa Catarina divulgou que, durante o ano de 2023, foram registrados 56 casos de feminicídio no estado.

Em janeiro de 2024, houve cinco registros de feminicídio, enquanto a primeira semana de março já igualou o total de casos observados em todo o mês de janeiro. As informações são do Jornal Razão.

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