
Na tarde desta quarta-feira (19), o Poder Judiciário confirmou a homologação das prisões preventivas dos prefeitos de Pinhalzinho (Mário Afonso Woitexem), Ipira (Marcelo Baldissera) e Ipuaçu (Clori Peroza). Os três foram encaminhados ao presídio.
Os mandados de prisão foram cumpridos na manhã de hoje, como parte da segunda fase da operação Fundraising, conduzida pelo Gaeco e Geac.
A operação visa desarticular uma possível organização criminosa, liderada por um grupo empresarial, suspeita de cometer ilícitos contra a Administração Pública, especialmente desvio de recursos públicos e fraudes em licitações. O grupo estaria recrutando agentes públicos e privados para obter ganhos ilícitos em detrimento do patrimônio público.
Segundo as investigações, o grupo criminoso teria como objetivo direcionar processos licitatórios em diversos municípios do estado. Sob o pretexto de prestar serviços de consultoria e assessoramento para captação de recursos públicos, o grupo firmava contratos públicos sem a devida comprovação de atividades, utilizando-os como subterfúgio para que servidores públicos, agentes políticos e particulares recebessem vantagens indevidas.
NOTA À IMPRENSA
Em virtude dos mandatos de prisão cumpridos na data de hoje, correspondentes a segunda fase da operação Fundraising, do Gaeco e Geac, informamos que o prefeito de Ipira passou por audiência de custódia na comarca de Capinzal.
O prefeito de Pinhalzinho foi preso em Florianópolis e passou por audiência de custódia na Vara de Garantias da comarca da Capital.
A prefeita de Ipuaçu teve audiência de custódia realizada na comarca de São Domingos.
Os três tiveram homologada prisão preventiva e já foram encaminhados ao presídio.