Advogado entra com recurso contra decisão de Toffoli que beneficiou Moraes

O advogado Tiago Pavinatto protocolou, nesta segunda-feira, 20, um recurso contra a decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que beneficiou o também ministro Alexandre de Moraes.

Conforme noticiou Oeste, em 14 de maio, Toffoli rejeitou o prosseguimento de uma queixa-crime que pedia a prisão de Alexandre de Moraes. A petição atribui ao ministro as práticas de abuso de autoridade contra Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como “Clezão”.

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O magistrado também é acusado de praticar maus-tratos, tortura e prevaricação. Somadas, tais penas chegariam a 31 anos de prisão.

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No recurso protocolado nesta segunda-feira, Pavinatto afirma que Toffoli ignorou a Lei Nº 9.445, de 7 de abril de 1997.

O inciso 2 dessa lei diz que “uma das modalidades do crime de tortura consiste em submeter alguém sob a sua autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como medida de caráter preventivo”. 

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Além disso, “se a prática resultar na morte do preso, a pena será de oito a 16 anos de prisão”. O trecho do artigo ainda diz que “a condenação acarretará na perda do cargo, função ou emprego público”.

A defesa de Clezão sustenta que é “indisfarçável” a conduta dolosa do ministro Alexandre de Moraes.

Advogado afirma que Alexandre de Moraes violou a lei

Pavinatto também afirma que a conduta de Alexandre de Moraes se deu “como deliberada violação à lei”. “E não uma, mas a, no mínimo, 35 dispositivos legais”, afirma o advogado da família de Cleriston. 

O documento também destaca que Alexandre de Moraes “não averiguou o fato alertado” pela médica de Cleriston. O relatório médico do preso dizia que seu quadro clínico estava agravado, e que ele sofria “risco de morte”.

Tiago Pavinatto afirma que o atestado médico que dizia que Cleriston sofria risco de morte não foi analisado pelo ministro Alexandre de Moraes
Tiago Pavinatto afirma que o atestado médico que dizia que Cleriston sofria risco de morte não foi analisado pelo ministro Alexandre de Moraes

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Fonte : Revista Oeste

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