Prestador de serviços registra boletim de ocorrência por importunação sexual contra Tiririca

O deputado federal Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PL), 58, está sendo acusado de importunação sexual por um prestador de serviço de 39 anos, segundo a Folha de S. Paulo. O caso teria ocorrido na manhã da última quinta-feira 29, em um prédio na rua Casa do Ator, na Vila Olímpia, zona sul de São Paulo.

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Foi registrado boletim de ocorrência na noite desta segunda-feira 4. Segundo a Secretaria da Segurança Pública, “diligências estão em andamento para esclarecer o ocorrido”.

No registro, o homem disse que prestava serviço de manutenção na portaria do condomínio, por volta das 10h30, quando um desconhecido, acompanhado de uma mulher, se aproximou dele e lhe “desferiu uma dedada” na região das nádegas, sobre a calça.

O prestador afirmou que se sentiu humilhado pelo fato de as pessoas que estavam na portaria, entre segurança e outros prestadores de serviço, terem rido dele.

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Somente depois ele ficou sabendo que o importunador seria o deputado Tiririca. Foi orientado por uma advogada, então, a fazer o boletim de ocorrência.

O caso foi registrado como importunação sexual.

À Folha, na manhã desta terça-feira, 5, a assessoria de Tiririca informou que estava embarcando e precisaria de mais tempo para contato com o parlamentar. Não houve resposta até publicação desta reportagem.

Mudança de número nas urnas

Congresso Nacional
Tiririca disse que mudança de número quase o tirou do Congresso Nacional | Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Ag. Brasil

O humorista ficou famoso com a música Florentina e foi o mais votado do país em na primeira eleição da qual participou, em 2010, com 1.353.820 votos.

O slogan era “Vote por Tiririca. Pior que tá não fica”. Em 2022, ele teve 71,7 mil votos e foi reeleito graças ao quociente partidário.

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A Folha lembra que ele atribuiu a queda à mudança de seu número nas urnas. Durante quatro pleitos, ele concorreu utilizando o número 2222.

Tiririca viu a sequência ser cedida em 2022 a Eduardo Bolsonaro (PL-SP), filho do ex-presidente, que também disputou os votos dos paulistas naquele ano. Tal mudança, segundo o deputado, explicaria o desempenho que quase o deixou de fora do Congresso.

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Fonte : Revista Oeste

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