
Com a medida, que prevê aquisições de
10.651.676 de ações, empresa maximiza a geração de valor aos acionistas a longo
prazo
Uma das principais indústrias de papel e
embalagens sustentáveis do Brasil, a Irani está operando o seu terceiro
Programa de Recompra de Ações desde o seu Re-IPO, em 2020. O programa,
referendado por unanimidade pelo Conselho de Administração, é reflexo da
confiança da companhia de que a cotação atual das suas ações não reflete o
valor justo da empresa – abaixo, portanto, do que a empresa avalia ser o
correto.
A Irani opera o programa com limite de
aquisição de 10.651.676 ações ordinárias, que representam 10% do total em
circulação na data de aprovação da medida. O prazo máximo para a execução do
programa é de 18 meses, com término em 25 de setembro de 2025. O novo programa
foi recém-lançado e ainda não tem dados públicos disponíveis.
A mesma operação foi realizada com êxito em dois
programas anteriores, já concluídos, e que a empresa readquiriu um total de
14.514.200 ações, com preço médio de R$ 7,37 e um investimento total de R$ 107,008
milhões. Além disso, de acordo com o diretor de Administração, Finanças e de
Relações com Investidores, Odivan Cargnin, a Irani também tem a política de distribuição
de dividendos para os acionistas de até 50% do lucro líquido e possui um dividend
yield de 10,60% em 2023, percentual considerado alto e um dos fatores que levou
a companhia a integrar o IDIV (Índice de Dividendos da B3) em 2024, pelo
segundo ano consecutivo.
“O IDIV lista as empresas que mais pagam
dividendos da Bolsa de valores. E a recompra de ações se alinha, de certa
forma, com essa referência, pois é uma ferramenta de alocação de capital da
companhia para maximizar a geração de valor para os acionistas a longo prazo”,
explica Cargnin.
O executivo destaca como fator gerador de
confiança na estrutura financeira da companhia, ainda, a conclusão dos investimentos
na Plataforma Gaia, que reúne um amplo conjunto de projetos de ampliação e
modernização do seu parque fabril, visando ganhos de eficiência operacional.
“Estes projetos já estão começando a gerar resultado, e estamos otimistas com
os frutos que vamos colher nos próximos anos, o que reforça ainda mais nossa
confiança para realizar essa operação de recompra de ações”, ressalta Cargnin.
Além do IDIV, pelo segundo ano consecutivo,
em 2024 a Irani integra também o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE),
a carteira que reúne as empresas mais bem avaliadas quando o tema é
sustentabilidade socioambiental – o que tem sido cada vez mais levado em conta
por investidores na hora de decidir pelo aporte de seus recursos em uma
companhia. Outra referência positiva e que mostra o ambiente positivo para
investimentos na empresa é a Pesquisa Humanizadas, startup de ciência e
tecnologia que tem como objetivo impulsionar a sustentabilidade e performance
nos negócios. A pesquisa reconhece a Irani como rating A e uma das empresas de
alto nível de qualidade nas relações com seus múltiplos stakeholders. Outro
ponto foi a conquista em relação à igualdade de gênero.
“Como uma das principais indústrias do
segmento de papéis para embalagens sustentáveis, a Irani está sempre focada em
gerar impacto positivo ao meio ambiente e às comunidades onde está inserida em
Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. Essas boas
práticas de gestão também tem impacto no valor que o público com os quais nos
relacionamos enxerga na companhia”, destaca o executivo.
Sobre a Irani
Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é
hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada
desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do
país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além
de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de
produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas
práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e
utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem
Bonita (SC), Santa Luzia (MG), Indaiatuba (SP) e Balneário Pinhal (RS), além de
responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com
escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de 2.300
colaboradores.