Um
terceiro caso suspeito de gripe aviária é investigado em Santa Catarina. A
suspeita foi anexada ao painel do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)
por volta das 19h de quarta-feira, 21 de maio, e é referente a uma galinha em
criação de aves de subsistência, em Chapecó.
São
consideradas de subsistência as pequenas propriedades, com aves para consumo
próprio, sem fins comerciais. O caso se junta a outros dois no Estado que
aguardam uma análise da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de
Santa Catarina (Cidasc) e do Mapa.
O
primeiro deles foi notificado à Cidasc na cidade de Ipumirim, no Oeste, em uma
granja comercial, na noite de domingo (18). O segundo caso foi anexado no
painel do Mapa nesta quarta, e se refere a uma possível infecção a um animal
silvestre, um quero-quero, em Garopaba, no Sul do Estado.
Cidasc
tranquiliza população sobre gripe aviária
De
acordo com a Cidasc, casos em aves silvestres e em aves de subsistência, que
não sejam os notificados em granjas comerciais, estão acontecendo no Brasil
desde 2023. A novidade foi a notificação de um caso em granja comercial na
cidade de Montenegro (RS) na quinta-feira (15).
A
Cidasc tem atuado com trabalho de desinfecção em postos de controle na divisa
entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul. Os veículos de carga têm sido
abordados pelos profissionais da Cidasc e as cargas estão sendo fiscalizadas.
—
Nós fizemos uma rastreabilidade das aves que vieram, que poderiam ter vindo
daquela região onde foram os focos, as aves comerciais. Mas pela
rastreabilidade ficou comprovado que não veio nenhuma ave daquela região nos
últimos 60 dias. Esse período é mais do que suficiente para nos assegurar que
não houve vínculo que possa causar algum risco para as nossas aves aqui —
afirmou Celles Regina de Matos, presidente da Cidasc.
