
Marya Bravo lança em 21 de maio o quarto álbum de discografia espaçada, ‘Eterno talvez’, com 11 músicas, quase todas autorais
Leo Aversa / Divulgação
♫ NOTÍCIA
♪ Atriz respeitada no universo dos musicais de teatro, Marya Bravo é também cantora e compositora de carreira fonográfica pontual, iniciada em 2009 com a edição do álbum Água demais por ti. Neste disco autoral, a artista carioca abriu parceria com Nobru Pederneiras, integrante da banda carioca de hardcore Cabeça (1992 – 1998) e atualmente nos grupos Planet Hemp e Muzgo.
Após dois discos de intérprete, De pai para filha – Marya Bravo canta Zé Rodrix (2011) e Comportamento geral – Canções da resistência (2014), a artista volta para o trilho autoral e retoma a parceria com Nobru no quarto álbum, Eterno talvez, programado para ser lançado na próxima quarta-feira, 21 de maio.
Disco ambientado na atmosfera do trip hop, Eterno talvez é assinado somente por Marya Bravo, mas é fruto da criação coletiva da artista com Nobru e com Dony Von, outro músico da cena underground carioca, amigo de Nobru, com quem toca no já mencionado grupo Muzgo.
Ao longo das 11 faixas do álbum Eterno talvez, o trio assina composições como À deriva, Ai quem dera, Quem é que vai? e Braços abrigo. Com Nobru, Bravo compôs Vai acontecer. Já Dony Von é o parceiro da música-título Eterno talvez.
Marya Bravo entre Nobru (à esquerda) e Dony Von, dupla com quem criou o álbum ‘Eterno talvez’
Leo Aversa / Divulgação
O álbum Eterno talvez foi gravado de novembro de 2022 a novembro de 2024 nos estúdios cariocas Gaveá e Cantos do Trilho com produção musical orquestrada por Nobru e Dony Von.
Com a pretensão de ter criado sonoridade ao mesmo tempo densa e delicada, resultante do mix de beats e guitarras ao qual foram adicionados instrumentos como piano, violão e violoncelo, o trio embute no disco a pressão estética do punk (sem cair precisamente na batida do rock) na ambiência de trip hop.
Entre ecos de Portishead e Björk, Marya Bravo traz para essa atmosfera uma música inédita do pai da artista, Zé Rodrix (1947 – 2009), Faca no feito, encontrada pela irmã de Marya, Barbara Rodrix.
Marya Bravo enfiou Faca no peito no disco com fidelidade ao conceito sonoro de Eterno talvez, álbum que marca o reencontro da intérprete com a música fora dos palcos e do universo teatral.
Capa do álbum ‘Eterno talvez’, de Marya Bravo
Leo Aversa