Reitora cogita criar novos cursos

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Destacando o compromisso com a transparência e respeito à comunidade acadêmica, bem como para com toda a sociedade, a reitora da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Terezinha Domiciano, e a vice-reitora, Mônica Nóbrega, apresentaram, ontem, o balanço dos seis primeiros meses da gestão e anunciaram algumas mudanças na instituição. Entre elas estão a possibilidade da criação de novos cursos na área de tecnologia, o fechamento de outros e a reabertura dos restaurantes universitários nos campi II (Areia) e IV (Rio Tinto e Mamanguape)

Restaurantes universitários dos campi II e IV serão reabertos; ainda há a possibilidade da criação dos cursos de Engenharia Robótica e Jogos Digitais

A partir de demandas detectadas por meio de estudos e análises, a abertura de novos cursos na área tecnológica coloca-se no horizonte de realizações futuras da instituição. “Os cursos apreciados no momento são os de Engenharia Robótica e Jogos Digitais”, declarou a reitora.

Por outro lado, a UFPB poderá ter alguns cursos fechados, conforme foi cogitado, ontem, durante entrevista concedida pela reitora à imprensa. Porém, para que isso ocorra, serão consideradas, além da relevância profissional corrente das referidas áreas, as taxas de evasão e reprovação.

Contas

A reitora destacou que a execução orçamentária alcançou 99,97% dos recursos discricionários. Sobre as parcerias firmadas na instituição, Terezinha citou a ajuda financeira de do Governo da Paraíba, que vai garantir a restauração de prédios históricos do Campus I.

Restaurante

Questões operacionais e de infraestrutura também são temas sensíveis para a universidade. Já prevista e incluída no orçamento, a reabertura dos restaurantes universitários nos campi II e IV, foi outra medida anunciada pela reitoria.

 Outro tema relevante para a gestão atual e objeto de busca de captação de recursos é a assistência estudantil. De acordo com Terezinha Domiciano, os cortes orçamentários afetaram, significativamente, a capacidade de assistência aos universitários, o que pode impactar a permanência de discentes em situação de dificuldade socioeconômica.

Ingresso

A reitora ainda mencionou a existência de novas propostas de modalidades de ingresso na instituição. Uma das formas é a partir da análise de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) dos últimos três anos. Entre os grupos contemplados com a nova proposta estariam servidores públicos, pessoas com idade acima de 40 anos e pessoas trans. Porém, tudo ainda será analisado. 

Conforme evidenciou Terezinha Domiciano, a instituição pública de Ensino Superior enfrenta uma série de desafios, com um passivo de mais de 30 obras paralisadas ou inacabadas, um corte de 4,68% no orçamento aprovado pelo Congresso Federal e a limitação da liberação de recursos pelo MEC. A reitora afirma que a gestão está focada em produzir parcerias, destacando o apoio recebido por deputados, senadores e pelo Governo do Estado, bem como as parcerias com órgãos como o Tribunal Regional Eleitoral.

Segurança

Diante de acontecimentos recentes envolvendo casos de violência sexual e furtos, a segurança tornou-se centralidade entre as demandas e as preocupações da gestão atual. “A universidade aumentou a vigilância nos quatro campi, com contratos que ampliaram postos físicos e o sistema de monitoramento com contratação para instalação de 1.100 câmeras de videomonitoramento. Também estamos trabalhando para estabelecer e implementar uma política de combate a assédios”, declarou a representante da reitoria da UFPB.

Dentro do tema de obras, a instituição anunciou quatro licitadas por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), incluindo a conclusão do Laboratório de Eficiência Energética, o bloco de pós-graduação do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), entre outras. Também são alvos de atenção as obras inacabadas: das 35 obras que se encontram nestas condições, a gestão planeja concluir pelo menos quatro ou cinco em um curto prazo e 10 delas até o fim do ano.

*Matéria publicada originalmente na edição impressa do dia 14 de maio de 2025.

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A União

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