O Tribunal do Júri da Comarca de Videira condenou no mês passado o homem que matou a namorada grávida, Maria Júlia Borges Bitencort, de 18 anos, com um tiro no rosto. O crime ocorreu em abril de 2024, no bairro Oficina.
O réu foi sentenciado a 30 anos de prisão pelos crimes de homicídio qualificado, por feminicídio, motivo fútil, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, com aumento de pena pela gravidez da jovem, além de porte ilegal de arma de fogo.
No entanto, o promotor de Justiça Willian Valer, do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), considera que a pena foi insuficiente diante da brutalidade do crime. Ele recorreu ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) para que a condenação seja aumentada.
O recurso ainda aguarda julgamento. O réu também responde a outras investigações, inclusive por crimes contra a vida. Segundo o promotor, a má conduta social do réu não foi levada em conta na fixação da pena, mesmo com diversos elementos comprovados ao longo da investigação.