A Polícia Federal apontou que ex-diretores do INSS e pessoas ligadas a eles receberam mais de R$ 17 milhões em transferências suspeitas, provenientes de entidades que realizavam descontos irregulares em aposentadorias e pensões. A investigação também identificou a transferência de um carro de luxo, avaliado em cerca de R$ 500 mil, à esposa de um dos envolvidos, já afastado do cargo.
Entre os principais citados, estão os ex-diretores, além de pessoas e empresas ligadas a eles. A PF classificou o caso como um desvio da função pública em prol de “interesses econômicos escusos”, o que motivou o afastamento da cúpula do INSS.
A operação “Sem Desconto”, deflagrada na última semana, apura um esquema que pode ter desviado até R$ 6,3 bilhões entre 2019 e 2024. As investigações continuam.
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