

O sonho de um carteiro moldado em pedra pura – Foto: Reprodução/ND
Tudo começou com uma pedra incomum encontrada no meio do caminho por um carteiro francês. O que parecia apenas um detalhe da natureza se transformou em uma missão de vida.
Essa é uma história real de superação e criatividade que atravessou 33 anos de trabalho solitário e rendeu uma das obras mais surpreendentes da arte popular na França.
O palácio construído por um carteiro com as próprias mãos
Em 1879, Ferdinand Cheval tinha 43 anos e trabalhava como carteiro no interior da França. Ao tropeçar em uma pedra de formato curioso, decidiu levá-la para casa.
Aquilo despertou uma ideia que cresceria junto com sua determinação.
Todos os dias, Cheval percorria 30 quilômetros coletando pedras, levando-as sozinho em um carrinho de mão.
Inspirado pela natureza, revistas ilustradas e postais, ele deu forma ao seu palácio – uma mistura de fantasia, memória e esforço contínuo.
Uma história real de superação e criatividade em cada detalhe
A construção começou com a Fonte da Vida e ganhou grutas, templos, relevos de animais e até um templo hindu com nicho secreto para o carrinho de mão.
Cheval usou imagens de revistas para representar o mundo. Esculpiu uma Casa Branca, um chalé suíço, uma mesquita, um castelo medieval e mais.
O fim de uma obra, o início da eternidade
A última peça da construção foi um polvo esculpido no canto oeste do castelo.

Esculturas feitas à mão que contam uma história de fé – Foto: Reprodução/ND
Foram 93 mil horas e mais de 10 mil dias dedicados a esse projeto. Hoje, o Palácio Ideal é patrimônio histórico francês e um ícone da arte naif.
O que começou como um impulso virou monumento. A história de Cheval mostra que não é preciso fama ou fortuna para deixar um legado.