Eliza rebate críticas de Marcos Henriques e defende ato bolsonarista: “Batom virou símbolo de liberdade”

Siga @radiopiranhas

A vereadora Eliza Virgínia (PP) reagiu, nesta terça-feira (8), às declarações do vereador Marcos Henriques (PT), que criticou sua fala na tribuna da Câmara Municipal de João Pessoa, onde ela exaltou o protesto promovido por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro no último domingo (6), na Avenida Paulista.

Em entrevista ao Politica&etc nesta terça-feira (8), Eliza defendeu a manifestação e ironizou o discurso da esquerda. Segundo a vereadora, o evento foi pacífico e expressivo, com um número de participantes que, para ela, teria superado meio milhão de pessoas.

“É incrível como a esquerda é cega e tenta, apesar das provas, porque contra fatos não há argumentos. Mas não tem problema não, a esquerda é tão cega e gosta tanto de fake news, e gosta tanto de dar narrativa, porque como o Lula, o pai deles, disse, criando a narrativa correta, a gente vence a eleição esse ano”, disparou Eliza.

Ela também criticou a diferença de tratamento em manifestações políticas, comparando a cobertura da marcha evangélica com outros eventos.

“Pega uma manifestação, uma grande manifestação, que deu ali no mínimo umas 500 mil pessoas… Pelo amor de Deus, a gente só vê pelas imagens, já sabe. Quando a esquerda faz as contas da marcha gay lá de São Paulo, mas como é o pessoal direito, disseram que foi 44 mil. E a mini-festação de Boulos no domingo passado, deu quantas? Só é comparar, gente.”

Eliza ainda defendeu a cabeleireira Débora Santos, presa por pichar a estátua da Justiça com batom durante os ataques de 8 de janeiro de 2023, e que se tornou símbolo da luta pela anistia entre bolsonaristas.

“Foi lindo. Débora hoje é um dos ícones, um dos símbolos da nossa guerra em favor da anistia. E o batom, a grande arma e o grande símbolo da anistia e da liberdade.”

A declaração é uma resposta direta à fala do vereador Marcos Henriques, que classificou a manifestação como “tentativa de golpe de Estado” e criticou a romantização dos atos antidemocráticos.

@politicaetc

source

Adicionar aos favoritos o Link permanente.