Lula fala em ‘colonialismo digital’ e volta a defender censura nas redes sociais

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Presidente disse que o controle é necessário para proteger o que ele chamou de ‘colonialismo digital’

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou a defender a censura nas redes sociais. Durante evento da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) que ocorreu em Brasília nesta segunda-feira, 17, o petista disse que o controle é necessário para proteger o que ele chamou de “colonialismo digital”.

De acordo com Lula, a concentração de poder das grandes empresas de tecnologia exige uma “atenção urgente”. Ele também disse que essas companhias criam “oligarquias digitais”.

Moraes concorda com Lula

Lula não é o único representante dos Três Poderes da República que defende a censura nas redes sociais. Recentemente, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que as nações devem se unir para garantir que as grandes empresas que administram as redes respeitem a soberania dos países.

O magistrado afirmou que, sem ação, pode ser “tarde demais”.

Lula, por sua vez, disse que há “uma concentração de poder sem precedentes” nessas empresas. De acordo com o petista, esses grupos exercem um poder absoluto, ignoram fronteiras e ameaçam jurisdições nacionais.

A decisão que pode afetar Moraes

Em fevereiro, o deputado norte-americano Darrell Issa mandou um recado aos juízes que censuram cidadãos nas redes sociais.

Em postagem no X, o parlamentar afirmou que, se algum desses magistrados censurar um cidadão norte-americano, não será bem-vindo nos Estados Unidos.

Ele deu a declaração no mesmo dia em que a Comissão de Justiça da Câmara dos Representantes dos EUA (equivalente à Comissão de Constituição e Justiça do Brasil) aprovou um projeto de sua autoria.

Batizada de No Censors on Our Shores Act (Sem Censores em Nosso Território), a proposta visa a proibir a entrada ou permitir a deportação de autoridades estrangeiras acusadas de censurar cidadãos norte-americanos. Caso sancionada, a nova legislação poderá afetar Moraes.

Crédito Revista Oeste

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Fonte:
Paulo Figueiredo

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