Elon Musk compartilha convocação de protestos pelo impeachment de Lula

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A crise política e econômica do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) atingiu um novo patamar nesta sexta-feira (14), quando o bilionário Elon Musk, dono da rede social X (antigo Twitter) e uma das vozes mais influentes da nova direita global, compartilhou uma postagem sobre as manifestações marcadas para 16 de março, pedindo o impeachment do presidente brasileiro.

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Com um simples “Wow” (“uau”), Musk amplificou a publicação do jornalista Mario Nawfal, que exibia imagens das grandes manifestações de 2015 e 2016, que culminaram no impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. O post, baseado em informações da página Space Liberdade, uma das mais populares entre apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), atingiu mais de 20 milhões de visualizações em poucas horas.

O impacto foi imediato: o mercado reagiu positivamente, interpretando a crescente insatisfação com Lula como um enfraquecimento de sua governabilidade. O Ibovespa subiu, o dólar caiu e os juros futuros cederam, seguindo a tendência registrada após a divulgação da última pesquisa Datafolha, que apontou a pior aprovação do presidente em seus três mandatos.

A convocação das manifestações ocorre no momento mais frágil do governo Lula 3, marcado pela inflação dos alimentos, aumento de impostos e a queda vertiginosa de sua popularidade. Segundo o Datafolha, apenas 24% dos brasileiros aprovam sua gestão, enquanto 41% a reprovam, o pior índice já registrado pelo petista.

Entre os principais articuladores dos protestos está o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG), que recentemente viralizou ao criticar a tentativa do governo de ampliar a fiscalização do Pix, interpretada por opositores como uma forma de aumentar a arrecadação de impostos.

O desgaste da imagem de Lula tem sido acompanhado de uma onda de desconfiança no setor produtivo, especialmente no varejo. Empresários criticam os juros elevados, que dificultam o consumo e os investimentos. A empresária Luiza Trajano, do Magazine Luiza, foi direta ao afirmar que as pequenas e médias empresas não conseguem mais sobreviver nesse cenário.

O mercado financeiro tem interpretado o enfraquecimento de Lula como um fator positivo, pois reduz a chance de medidas intervencionistas. O entusiasmo com a crise política do governo reflete o sentimento de que Lula pode não ter força para governar até 2026.

A entrada de Elon Musk no debate político brasileiro fortalece a narrativa da oposição, especialmente pelo seu embate com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. No ano passado, Moraes ordenou o bloqueio de contas de influenciadores de direita na plataforma X. Musk reagiu duramente e se recusou a cumprir a ordem, levando Moraes a determinar a suspensão da rede social no Brasil por 40 dias.

O bilionário também tem acusado Moraes de proteger Lula da oposição. Nesta semana, Musk foi além e declarou que a eleição de Lula em 2022 foi financiada pelo “deep state” americano, referindo-se a um suposto aparato do governo de Joe Biden que teria usado a agência USAID para favorecer governos de esquerda pelo mundo.

Com o retorno de Donald Trump à presidência dos Estados Unidos, a conexão entre a nova direita americana e a direita brasileira se fortalece. Musk, que agora lidera o Departamento de Eficiência Governamental dos EUA, tem sido um dos principais articuladores dessa aliança.

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Fonte : Hora Brasilia

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