Perícia descarta presença de veneno em alimentos levados por nora para sogra internada em hospital de Torres

Investigada por suspeita de envenenamento que resultou na morte de três familiares, D.M. dos Anjos havia entregado itens alimentícios à sogra, Zeli dos Anjos, durante internação. Análises do Instituto-Geral de Perícias (IGP) não detectaram substâncias tóxicas nos produtos.

O Instituto-Geral de Perícias (IGP) concluiu que os alimentos entregues pela suspeira à sua sogra, Zeli dos Anjos, no Hospital Nossa Senhora dos Navegantes, em Torres, não continham vestígios de veneno. Ela está detida sob suspeita de envenenar três membros da família do marido, resultando em óbitos.

Os itens analisados incluíam pastel de padaria, bombons, chiclete, barras de cereal, suco de uva, torrone e biscoito de leite. Todos os testes realizados pelo IGP deram resultado negativo para a presença de arsênio.

Em laudos recentes, concluídos na última sexta-feira (7) e divulgados nesta quarta-feira (12), o IGP confirmou a presença de arsênio na urina do marido e do filho de Deise, fato já identificado em exames anteriores.

Deise permanece sob custódia, suspeita de envolvimento nas mortes por envenenamento de três pessoas, além da morte de seu sogro em setembro do ano passado.

Em relação ao caso, a defesa da suspeita emitiu a seguinte nota:

“As declarações divulgadas na coletiva de imprensa ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso, assim a Defesa aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação.

A Defesa já realizou requerimentos e esclarecimentos no inquérito judicial, referentes aos andamentos da investigação, aguarda neste momento decisão judicial.”

O caso ganhou destaque após sete membros de uma mesma família passarem mal após consumirem um bolo durante um café da tarde no Natal. Três mulheres faleceram, e investigações subsequentes apontaram para possível envenenamento com arsênio.

A Polícia Civil investiga se Deise também está envolvida na morte de seu sogro, Paulo Luiz dos Anjos, ocorrida em setembro, supostamente por intoxicação alimentar. Exames indicaram a presença de arsênio antes de seu falecimento.

A defesa da acusada aguarda a disponibilização completa dos documentos e provas para posterior manifestação.

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