Curta-metragem ‘Nunca Estarei Lá’ é premiado em festival de cinema em Lisboa


Filme venceu na categoria melhor produção cinematográfica no X Festival Internacional O Cubo de Cinema em Língua Portuguesa. Ficção, lançada em 2022, foi produzida com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) de Mogi das Cruzes. Cena do curta-metragem ‘Nunca Estarei Lá’, dirigido por Rodrigo Campos
Itapeti Filmes/Divulgação
🎬 O curta-metragem de ficção “Nunca Estarei Lá” foi premiado no X Festival Internacional O Cubo de Cinema em Língua Portuguesa na categoria melhor produção cinematográfica neste domingo (17). O festival foi realizado presencialmente em Lisboa, na Fábrica Braço de Prata, entre os dias 14 e 17 de novembro.
A ficção, lançada em 2022, foi produzida com recursos da Lei de Incentivo à Cultura (LIC) de Mogi das Cruzes.
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A obra conta a história de Ana (Michelle Rodrigues), uma jovem fotógrafa de São Paulo que acaba por conhecer Gabi (Juliana Gerais) nas mídias digitais. No entanto, na tentativa de se conectar cada vez mais com a nova amiga virtual, ela se perde no que acontece no mundo real.
“O ‘Nunca Estarei Lá’ é uma trajetória bonita. É a minha primeira ficção como diretor e produtor executivo. Eu tenho muito orgulho dele. Esse filme está abrindo muitas portas, não só para mim, mas para todo mundo que participou e trabalhou na obra”, afirma o diretor do curta-metragem, Rodrigo Campos, em entrevista ao g1.
O curta já participou de mais de 40 festivais e coleciona cinco prêmios, dentre eles o de “Melhor Curta Nacional” e “Melhor Roteiro” pelo Festival Internacional de Cinema da Diversidade Sexual e de Gênero de Goiás.
Segundo o diretor do curta, Rodrigo Campos, o produto audiovisual começou a ser pensado em 2015, quando ele ainda morava no Centro de São Paulo.
“Eu andava muito de metrô, trem, e eu comecei a reparar no quanto a tecnologia estava interferindo na comunicação das pessoas. Isso fez eu reparar no quanto as pessoas estão cada vez mais solitárias, muitas pessoas próximas, uma cidade cheia, e, ao mesmo tempo, pessoas desconectadas umas das outras”.
Foram 90 pessoas trabalhando no filme, entre figuração, produção e equipe técnica. Só de gravação, foram 13 dias. Entretanto, o preparo para o curta-metragem foi de, mais ou menos, um mês.
“Gravamos em 2021, estava na pandemia, tivemos dificuldade para captar os recursos da LIC, tivemos dificuldade para filmar – íamos gravar em março de 2021, mas foi quando veio a ‘segunda onda’ da pandemia da Covid-19, e conseguimos gravar em setembro -, foi tudo bem rigoroso na questão da segurança, várias coisas para conseguir fazer a produção naquela época e, também, dar conta do prazo do edital”.
Campos já dirigiu outras produções, como os documentários “Serráqueos” e “Tietê: Águas Verdadeiras”, além do longa-metragem – que também foi exibido no X Festival Internacional O Cubo de Cinema em Língua Portuguesa – “Chaer: Pirata Contemporâneo”.
“Apesar de já ter feito outros filmes, considero essa como minha estreia na ficção. Eu tenho muito orgulho dele, porque ele conseguiu circular por diversos festivais no Brasil e no mundo. Estamos chegando agora no 42º festival, que será realizado em dezembro na Sérvia. Passou por Portugal, Espanha, Hungria, Polônia, Argentina… Foram diversos países”, relata.
Ficha técnica
Direção, roteiro e produção executiva: Rodrigo Campos;
Produção: Renata Abreu;
Direção de fotografia: Vitor Meloni;
Direção de arte: Diego Banzatto;
Som: Alandson Silva;
Montagem: Felipe Paixão;
Trilha sonora principal: Khalil Magno.
📽️ O curta-metragem está disponível temporariamente no site canalocubo.com/festivalocubo.
‘Nunca Estarei Lá’ ganha prêmio de ‘Melhor Produção Cinematográfica’ em festival de cinema em Lisboa
Nunca Estarei Lá/Divulgação
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