Estadão: ‘Volta de Lula deu ânimo aos que pretendem reescrever a história da Lava Jato’

Em seu programa Especial 10 Anos da Lava Jato, que foi ao ar recentemente, a emissora estatal TV Brasil “retrata com fidelidade a desfaçatez do partido de Lula da Silva”. A afirmação é do jornal O Estado de S. Paulo. Em seu editorial desta segunda-feira, 25, o veículo diz que o presidente da República está “ansioso por reescrever a história do período em que as entranhas corruptas do lulopetismo ficaram expostas”. O programa seria o ponto alto do plano.

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Segundo o Estadão, apesar das “provas irrefutáveis” dos desvios de recursos públicos, por meio de contratos fraudulentos entre empreiteiras do Brasil e a Petrobras, o atual governo está promovendo um “revisionismo sem vergonha” da história do país.  

E, nesse projeto, o PT e Lula não estão sozinhos. “Eles têm a companhia de ministros do Supremo, de empresários corruptos ansiosos para limpar o nome e de políticos interessados em desmoralizar a luta contra a roubalheira”, acusou o jornal.

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No documentário, que tem 1h30 de duração, todo o roteiro se alinhou ao discurso do presidente petista. O apresentador e outros cinco comentaristas seguiram a cartilha fielmente. 

Escolhidos a dedo

Manifestantes protestam a favor da Operação Lava Jato e contra a corrupção governamental na Praia de Copacabana | Foto: Shutterstock

O programa reserva, por exemplo, apenas 1 minuto e 53 segundos para falar sobre a corrupção na Petrobras. No trecho, o escândalo se transforma em um episódio meramente pontual. “O resto do tempo foi usado para criticar a Lava Jato, com convidados escolhidos a dedo – todos críticos da operação”, observou o jornal.

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Para ele, a volta de Lula da Silva à Presidência certamente deu ânimo adicional aos petistas para distorcer os fatos. 

“Afinal, o chefão petista – aquele que alhures disse que “o mensalão nunca existiu” – vive a alardear que a Lava Jato não passou de uma “conspiração” dos EUA para, por meio do então juiz federal Sérgio Moro, tido por Lula como “capanga” dos norte-americanos, “destruir a indústria de óleo e gás deste país. Nada menos”.

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Fonte : Revista Oeste

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