Corpo de policial é velado em Novo Hamburgo; dois seguem na UTI

O corpo do policial militar Éverton Raniere Kirsch Júnior, de 31 anos, está sendo velado nesta quinta-feira (24) no Cemitério Jardim da Memória, em Novo Hamburgo, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele foi uma das vítimas do ataque perpetrado por um homem que manteve sua própria família em cárcere privado, resultando na morte do pai e do irmão do atirador, além de ferimentos em outras nove pessoas.

Amigos, familiares e colegas da Brigada Militar (BM) se reuniram para prestar suas últimas homenagens ao soldado, que ingressou na corporação em 2018 e recentemente se tornou pai de um menino de apenas 45 dias. A despedida é marcada por relatos de que Éverton era “muito bem quisto por todos dentro da Corporação”.

Enquanto isso, outros dois integrantes da BM, baleados durante a ocorrência, seguem internados em estado grave. Veja detalhes a seguir.

Estado de Saúde dos Feridos

Seis feridos permanecem hospitalizados após o tiroteio. O estado mais grave é do PM Rodrigo Weber Volz, também de 31 anos, que está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI). Além dele, outros dois policiais militares, um guarda municipal e dois familiares do atirador foram atingidos. A Fundação de Saúde Pública de Novo Hamburgo confirmou que Rodrigo está em estado gravíssimo, enquanto João Paulo Farias Oliveira, de 26 anos, se encontra em estado grave.

As vítimas, Cleris Crippa, 70 anos, mãe do atirador, e sua cunhada, Priscilla Martins, 41 anos, foram internadas no Hospital Centenário, em São Leopoldo, após cirurgias e seguem em estado grave, mas estável. A policial Joseane Muller, de 38 anos, que foi ferida no braço, não corre risco de vida. O estado do guarda municipal Volmir de Souza, de 54 anos, ainda é considerado estável.

O Crime

O ataque ocorreu em uma residência na Rua Adolfo Jaeger, no bairro Ouro Branco. De acordo com a BM, o atirador, Edson Fernando Crippa, 45 anos, teria mantido os pais em cárcere privado. O pai, Eugênio Crippa, 74 anos, ligou para a polícia denunciando maus-tratos. Ao avistar os policiais, Edson disparou contra eles, resultando em uma série de confrontos que se estenderam por aproximadamente nove horas. O suspeito foi morto durante a troca de tiros, mas as circunstâncias exatas de sua morte ainda estão sob investigação.

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