Jovem passou 17 anos comendo só três alimentos devido a doença rara

Macy Williams parece uma jovem saudável à primeira vista. No entanto, ela passou 17 anos de sua vida comendo apenas pepino, mingau e custard, uma mistura de creme e gema de ovo, por sofrer de uma doença rara chamada Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo, que significa que ela tem fobia de certos alimentos.

Para tentar melhorar o quadro de saúde de Macy, a jovem passou a ser alimentada apenas por sonda desde o último ano. Em entrevista ao The Sun, a família, que mora no País de Gales, compartilhou que ela enfrentou longos períodos no hospital, incluindo datas importantes como Natal e aniversários.

A doença de Macy é tão severa que um dos seus bolos de aniversário foi feito com pepino, pois ela não consegue comer um bolo tradicional. Sua mãe, Terri, de 45 anos, e sua irmã, Gabby, de 29 anos, têm dado todo o apoio necessário à jovem durante essa jornada desafiadora.

Foto colorida de uma família - Metrópoles
Macy Williams com a família

Terri acredita que a filha tinha problemas para se alimentar desde bebê. “Durante anos, ela foi considerada bem exigente com a comida, mas sempre foi mais do que isso. Ela tinha ataques de pânico e começava a vomitar quando sentia o cheiro dos alimentos”.

Aos 10 anos, Macy desmaiou devido a um quadro de desnutrição. Com 14 anos, ela parou de ir para a escola e teve que desistir da dança por estar muito fraca. Na época, ela foi diagnosticada com anorexia e sofreu bullying no colégio, além de desencadear depressão.

Diagnóstico

Por fim, a jovem descobriu que tinha Arfid (sigla da doença, em inglês). “Naquela altura, eu comia apenas creme à base de plantas, mas no verão passado desmaiei com uma hemorragia no cérebro e recebi um tubo de alimentação. Agora, sinto que não há mais ‘alimentos seguros’”.

Ela, então, continuou: “Não consigo colocar nada na boca. Não suporto nem o cheiro da comida. Isso me deixa em pânico. Estou presa no hospital há meses e os médicos não sabem o que fazer comigo. Natais e aniversários são os piores porque focam na comida. Não consigo nem ficar na mesma sala quando estão comendo”.

A doença de Macy não tem cura, mas existem opções de tratamento que ajudam a construir uma boa relação com a comida. Como o Reino Unido não dispõe de muitos serviços especializados, sua família está buscando alternativas no exterior.

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Por Metrópoles

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