Diddy está envolvido na morte de Michael Jackson? Áudio vazado pode expor a verdade; ouça

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Mais um capítulo da polêmica envolvendo Sean “Diddy” Combs está repercutindo nas redes sociais. Agora, uma teoria – totalmente elaborada por internautas – aponta uma possível participação do produtor na morte de Michael Jackson.

È tudo real? Bom, a verdade é que, judicialmente, não consta nada nos processos movidos contra Diddy. Entretanto, isso não descarta um possível envolvimento, já que a linha do tempo garimpada pela web deixa no ar.

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Por isso, o POP Mais decidiu analisar o que dizem as “pistas” que geraram amplo debate entre os usuários. Separamos as duas mais comentadas nas redes sociais. Acompanhe:

Treta com a Sony

Considerado a maior estrela da música pop de todos os tempos, Michael Jackson teve um conflito com a Sony Music e Tommy Mottola, ex-CEO da gravadora. Na época, o cantor acusou a companhia de reter direitos autorais de suas músicas.

MJ era dono do mais valioso catálogo de músicas existente, pois, além de suas próprias canções, o astro pop havia adquirido parte do catálogo dos The Beatles, e outros artistas como como Sly & the Family Stone, Jerry Lee Lewis, Jackie Wilson, Curtis Mayfield, Ray Charles, Percy Sledge e Dion. Hoje, esses ativos geram cerca de R$ 420 milhões em receita anualmente.

Em 1991, a Sony pagou 100 milhões de dólares para comprar a primeira metade do catálogo, ficando então a gravadora com 50% e o próprio Michael com a outra metade. Essa negociação resultou na empresa Sony/ATV, da qual o astro pop era dono de metade da companhia.

Diddy está envolvido na morte de Michael Jackson? Áudio vazado pode expor a verdade; ouça
Michael Jackson segurando um cartaz escrito “Sony mata a música” em evento de 2002 – Foto: Reprodução

Em 2002, Michael criticou a Sony publicamente, com uma série de acusações sobre boicotes do álbum “Invincible”. Além disso, ele acusou Tommy Mottola de racismo, e disse que ele tratava artistas negros de forma diferente. Para se ter ideia, a repercussão do caso culminou na saída de Motolla da Sony no ano seguinte. Na época, ele renunciou ao cargo sob o pretexto de lançar a sua própria gravadora.

A briga pelos direitos autorais das músicas de Jackson continuaram até após a sua morte, tendo um desfecho apenas em 2022, quando a Justiça autorizou a venda do mesmo para a gravadora.

Toda essa confusão gerou uma das teorias da conspiração que envolvem a morte de MJ. Especula-se que seu falecimento não tenha sido acidental, mas calculado para que tal catálogo viesse a ser retirado de sua posse.

Acusações de pedofilia

Como todos sabem, Michael Jackson foi amplamente acusado de pedofilia no final dos anos 1990 e começo dos anos 2000. O cantor foi inocentado de todas as acusações, e, acredita-se que algumas das testemunhas que alegam terem sido molestadas pelo cantor, haviam recebido dinheiro para darem declarações falsas. Isso nunca ficou provado.

A apresentadora Oprah Winfrey - Foto: Reprodução
A apresentadora Oprah Winfrey – Foto: Reprodução

Oprah Winfrey, a mais popular apresentadora de TV dos Estados Unidos, foi uma das pessoas que endossaram as críticas a Michael Jackson por conta das acusações. Mais tarde, veio a tona que Oprah teve associações com figuras acusadas de assédio como Jeffrey Epstein, o brasileiro João de Deus e o próprio Diddy. Teorias apontam que toda a empreitada da comunicadora contra MJ se deu para criar uma cortina de fumaça e desviar os holofotes dos verdadeiros culpados. Entretanto, nunca ficou provado que Oprah esteve diretamente envolvida nos crimes dos homens citados há pouco.

Michael Jackson, por sua vez, sempre disse que seu envolvimento com crianças era para de protegê-las. Em 2003, MJ chegou a afirmar para um documentário que já havia dormido na mesma cama com crianças, mas nunca com qualquer indício sexual. Em seu depoimento, ele disse que se tratava de um ato de carinho inocente. “Não era algo sexual. Apenas dormíamos. Eu os ajeitava, colocava música e lia um livro. Nós nos metíamos debaixo da coberta, com a luz acesa e eu lhes dava leite quente com biscoitos”, afirmou ele.

Agora, anos após a morte de MJ, uma teoria aponta que, na verdade ele era perseguido pois tinha poder o suficiente para desmantelar a rede de pedofilia, que anos mais tarde culminou na prisão de Jeffrey e outros.

O último telefonema de Michael Jackson

Antes de morrer, Michael chegou a afirmar que estava sendo perseguido. Em 2020, vazou um áudio que mostra uma ligação atribuída ao cantor, realizada na noite anterior a sua morte, datada em 25 de junho de 2009.

Os hackers que vazaram o suposto áudio afirmam que as mortes de nomes como o do rei do pop, Avicii, Princesa Diana, Paul Walker, fazem parte de um esquema para encobrir uma rede de pedofilia, liderada pelo já falecido Jeffrey Epstein – ele estava preso após a comprovação das acusações de exploração sexual infantil e cometeu suicídio na cadeia, em 10 de agosto de 2019.

No áudio, MJ dá detalhes sobre como poderá ser sua morte: “Eles podem atirar em mim, podem me dar uma facada. Eles podem me incriminar e dizer que tive uma overdose de drogas“. Confira abaixo:

Oficialmente, Michael Jackson foi vítima de uma overdose medicamentosa, após aplicar uma dose letal de anestésico propofol, uma substância usada para sedação em procedimentos cirúrgicos. O médico do artista, Conrad Murray, foi condenado por homicídio culposo e condenado a quatro anos de prisão, tendo cumprido apenas dois.

Mas o que tudo isso tem a ver com Diddy?

Um nome que aparece no caso Michael e que leva até Diddy se trata de Faheem Muhammad, que trabalhou como chefe de segurança do rei do pop. Ele testemunhou no julgamento do médico de MJ (ver vídeo abaixo). Porém, o testemunho de Faheem no tribunal diverge em alguns trechos com o que ele disse em seu depoimento à polícia, e isso é apontado pela promotoria. Porém, isso não foi levado em consideração no julgamento, mesmo ele tendo sido a segunda pessoa na cena onde o cantor sofreu a overdose.

Logo após a morte de MJ, Muhammad passou a trabalhar para Diddy também como chefe de segurança. Seu nome aparece anos mais tarde no processo movido por Rodney “Lil Rod” Jones contra o Sean Combs. No documento, que acabou vazando recentemente, ele diz que Faheem era o homem com o poder de criar problemas e fazer pessoas desaparecerem, além de contatos com a polícia.

Outra pista?

Tem mais… A comentadora política Candace Owens lançou uma alegação polêmica de que um dos homens envolvidos na suposta cobertura dos crimes de P. Diddy foi, anteriormente, chefe de segurança de Michael Jackson. Esse indivíduo, cujo nome não foi revelado, estaria presente no dia da morte de Jackson e teria desempenhado um papel significativo na manipulação de informações cruciais sobre as circunstâncias do falecimento do astro do pop. Segundo Owens, essa pessoa, junto com outros membros da equipe de segurança e assistência de Jackson, estaria ativamente envolvida em práticas ilegais, incluindo o uso de métodos extremos para proteger segredos que, se revelados, poderiam abalar profundamente a indústria do entretenimento​.

Owens sugere que o envolvimento desse ex-segurança com Diddy vai além de simples conexões profissionais e pode indicar uma rede mais ampla de proteção para figuras influentes de Hollywood. A comentarista especula que Michael Jackson poderia ter sido alvo de um esquema para silenciá-lo, devido ao conhecimento que possuía sobre as práticas obscuras dentro da indústria musical. O suposto envolvimento desse segurança em ambas as situações – a morte de Jackson e os crimes de Diddy – sugere uma conexão preocupante e potencialmente criminosa que ainda não foi totalmente explorada pela mídia ou pelas autoridades​.

As autoridades ainda não comentaram publicamente sobre essas alegações, mas a crescente pressão pública pode forçá-las a reabrir investigações ou pelo menos a considerar a possibilidade de que a morte de Jackson não foi tão simples quanto parecia. Se for provado que houve alguma conexão criminosa entre os envolvidos no caso de Diddy e o círculo íntimo de Jackson, isso poderia levar a um dos maiores escândalos da história do entretenimento moderno​.

Conclusão

Após tudo isso, fica aquela “pulga atrás da orelha”, né? Porém, é importante frisar que o que relatamos aqui na matéria são acontecimentos reais, mas que não são comprovadamente uma conspiração contra Michael Jackson.

Diddy está preso desde a semana passada, porém sua audiência de custódio só corre em outubro. Até lá, teorias e novos nomes que tiveram contato com o magnata da música vão surgindo, mas nem todos são de fato criminosos. Vamos aguardar o seu depoimento.

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