Gusttavo Lima: Advogado revela quando cantor retorna ao Brasil e rebate declaração de juíza: “Infelicidade muito grande” Gusttavo Lima: Advogado revela quando cantor retorna ao Brasil e rebate declaração de juíza: “Infelicidade muito grande”

O advogado de Gusttavo Lima revelou que o cantor deve voltar ao Brasil ainda essa semana. Em conversa com o UOL News, nesta terça-feira (24), Cláudio Bessas explicou que Lima tem uma agenda de apresentações no país. No momento, ele está em sua casa em Miami, nos Estados Unidos.

Gusttavo teve sua prisão decretada na segunda-feira (23), mas a decisão foi revogada na tarde de hoje, após uma decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), que concedeu habeas corpus ao artista. Mais cedo, a defesa já tinha comemorado o veredito.

“Ele tem agenda de shows para cumprir aqui no Brasil nessa semana. Geralmente ele chega um ou dois dias antes dos shows. Ele tem shows na sexta e no sábado. Acredito que ele chega na quarta ou na quinta-feira”, explicou Bessas em referência aos shows em Marabá, na sexta-feira (27), e em Parauapebas, no sábado (28), ambos no Pará.

Bessas ainda esclareceu as dúvidas sobre uma viagem anterior do sertanejo à Grécia para comemorar o aniversário. No pedido de prisão preventiva, era apontado que Lima podia ter facilitado a fuga de José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, e sua esposa Aislla Rocha. “Gusttavo levou sim os convidados que ele quis levar para comemorar o aniversário dele naquele país. Saiu daqui no dia 1º, no dia 3 foi a festa de aniversário de Gusttavo e no dia 4 foi deflagrada a Operação Integration com cumprimentos de mandados de busca e apreensão, declarou o advogado.

O representante também refutou a alegação de que o sertanejo teria dado apoio a foragidos da Justiça. “Vejo uma infelicidade muito grande da juíza citar isso [a viagem] como uma forma que Gusttavo deu guarida para foragidos da Justiça. Isso não existiu. Se eles viajaram do Brasil para a Grécia com o Gusttavo e, ao chegar lá, houve a notícia da deflagração dessa operação, e se eles não voltaram com ele, isso não configura que o Gusttavo deu guarida. Pelo contrário, se o Gusttavo tivesse colocado eles dentro do avião e levado para qualquer outro país, aí sim. Mas tem todo um registro de passageiros junto à Anac”, defendeu Bessas.

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Ele acrescentou: “Quanto a viagem do Gusttavo para Miami, também já era uma viagem planejada. O Gusttavo tem tem negócio nos Estados Unidos e ele está lá a trabalho. Claro que ele volta, ele retorna, ele tem uma agenda de shows para cumprir no Brasil”.

Veja a entrevista completa:

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Habeas corpus

O Tribunal de Justiça de Pernambuco revogou a prisão preventiva do cantor nesta terça-feira (24). Ele é um dos alvos da Operação Integration, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro envolvendo influenciadores digitais e casas de apostas online, as “bets”.

A decisão foi assinada pelo desembargador da 4ª Câmara Criminal do Recife, Eduardo Guilliod Maranhão, que é o relator do caso. O magistrado afirmou que as justificativas dadas para a ordem de prisão constituem “meras ilações impróprias e considerações genéricas”.

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Maranhão foi o responsável pela soltura de Deolane Bezerra e outros investigados pela operação. O desembargador também derrubou a ordem de apreensão do passaporte do cantor e de seu certificado de registro de armas de fogo.

Lima teve a prisão decretada nesta segunda-feira (23), pela juíza Andrea Calado da Cruz. Um dos fundamentos que justificaram o pedido foi que, de acordo com a magistrada, o sertanejo teria oferecido “abrigo a foragidos”.

Gusttavo é alvo de investigações da mesma operação que Deolane. (Foto: Getty)

Ele é suspeito de ter facilitado a fuga de José André da Rocha Neto, dono da casa de apostas Vai de Bet, e sua esposa Aislla Rocha.  Entretanto, no documento da revogação, ao qual o g1 teve acesso, o desembargador aponta que “não há indícios” de que Lima tenha dado guarida aos fugitivos durante viagem à Grécia com o casal. “[…] o embarque em questão ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas de José André da Rocha Neto e a Aislla Sabrina Henriques Truta Rocha foram decretadas em 03/09/2024. Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga”, declarou Maranhão.


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Fonte : Hugo Gloss

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