Oriente Médio vive outro dia sangrento

O Ministério da Saúde do Líbano anunciou que, após bombardeios israelenses nesta segunda-feira (23), 356 pessoas morreram e 1.246 ficaram feridas, entre elas civis, crianças e profissionais de saúde. Esse é o ataque mais devastador desde a guerra de 2006 entre Israel e o Hezbollah, com cerca de 800 alvos bombardeados.

Dia mais sangrento em quase duas décadas

Os bombardeios dessa segunda-feira tornaram-se os mais amplos desde o início do recente conflito entre Israel e o Hezbollah, há quase um ano. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, afirmou que o ataque destruiu dezenas de milhares de foguetes do Hezbollah, grupo extremista apoiado pelo Irã. A ofensiva aérea atingiu tanto o sul quanto o leste do Líbano, inclusive a capital, Beirute, que sofreu bombardeios intensos.

Alerta à população e retaliações

O exército israelense enviou alertas à população libanesa sobre os ataques iminentes, que foram uma resposta ao lançamento de 150 foguetes e drones do Hezbollah no domingo (22). Israel confirmou ter destruído bases e depósitos de armas do grupo. Em contrapartida, o Hezbollah disparou dezenas de mísseis contra Israel, atingindo alvos militares.

Condenação internacional e resposta libanesa

O primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, condenou os ataques, classificando-os como uma “guerra de extermínio”, e apelou à ONU para deter a agressão. O Irã também acusou Israel de provocar uma guerra mais ampla no Oriente Médio. Enquanto isso, a ONU expressou preocupação com o elevado número de vítimas civis.

Escalada da violência e mudança no balanço de forças

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, reafirmou que os bombardeios visam mudar o equilíbrio de forças na região e impedir que milhares de mísseis sejam lançados contra cidades israelenses. Haifa, no norte de Israel, está em alerta máximo, com mais de 1 milhão de civis se abrigando em refúgios antibombas.

A escalada do conflito entre Israel e Hezbollah segue o aumento das tensões na região, iniciadas após os ataques terroristas de outubro de 2023. Com a situação no Líbano se deteriorando rapidamente, o cenário de uma guerra prolongada parece cada vez mais provável.


Fontes diversas / CNN, G1 e outros

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