Greve dos trabalhadores da Celesc fecha lojas em SC; serviços essenciais seguem normais

Os trabalhadores da Celesc iniciaram uma greve nesta segunda-feira (23), resultando no fechamento de todas as lojas da empresa em Santa Catarina. A paralisação, conforme anunciado pelo Sindicato dos Trabalhadores na Indústria de Energia Elétrica do Sul de Santa Catarina (Sintresc), não afeta os serviços essenciais, que continuam operando normalmente.

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A greve foi motivada pela rejeição dos trabalhadores à contraproposta apresentada pela Celesc em 18 de setembro, referente ao acordo coletivo de trabalho. A Intersindical dos Eletricitários de Santa Catarina (Intercel) informou que a negociação não avançou, demonstrando, segundo a entidade, uma falta de valorização por parte da diretoria em relação ao esforço dos empregados, que têm contribuído para os bons resultados técnicos e financeiros da empresa.

Veja a nota da Intercel

A Intercel, coletivo dos sindicatos que representam os(as) trabalhadores(as) da Celesc, vem a público comunicar à população catarinense que a categoria entrará em greve por tempo indeterminado a partir das 6 horas da manhã do dia 23 de setembro.

O motivo da deflagração do estado de greve é a falta de avanços na proposta da Diretoria da empresa para o Acordo Coletivo de Trabalho 2024/25 dos(as) celesquianos(as). A negociação frustrada demonstra que não há, por parte da Diretoria, valorização dos trabalhadores enquanto responsáveis pelos bons números técnicos e financeiros da empresa. Os celesquianos buscam o respeito às suas reivindicações, com o devido reconhecimento de seu valor, mantendo uma postura de defesa de seus direitos conquistados através de muita luta e que permitem à categoria atender a sociedade com qualidade e responsabilidade.

Deste modo, resta aos(às) empregados(as) a mobilização em defesa de seus direitos. Os(as) trabalhadores(as) pedem apoio à sociedade para que seus direitos sejam respeitados, garantindo condições para que o serviço de qualidade prestado pelos(as) celesquianos(as) continue. Durante a greve, os serviços essenciais serão mantidos de forma voluntária pelos(as) trabalhadores(as), reforçando o compromisso com a população.

Os sindicatos reafirmam a necessidade de avanços nas negociações dos acordos coletivos e da mudança de postura da diretoria da Celesc, para que os(as) trabalhadores(as) sejam valorizados(as) e continuem a atender o Estado de Santa Catarina com responsabilidade e qualidade, promovendo o desenvolvimento social e econômico do nosso Estado“.”, afirmou a Intercel em nota.

No último domingo (22), os trabalhadores discutiram a contraproposta da Celesc em assembleia, cujo resultado deve ser divulgado até o meio-dia desta segunda. Enquanto isso, a empresa optou por não se pronunciar até o término da assembleia.

A Intercel ressaltou a importância da mobilização em defesa dos direitos dos trabalhadores e pediu apoio da sociedade para que suas reivindicações sejam respeitadas, garantindo a continuidade da prestação de serviços de qualidade.

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