Defesa Civil alerta para risco elevado de incêndios e altas temperaturas para cidades do interior de SP


Onda de calor afeta cidades das regiões de Bauru, Marília, Rio Preto, Araçatuba, Itapetininga, Sorocaba e Jundiaí e voltam a registrar altas temperaturas com risco elevado de incêndios. Incêndio atinge região próxima a fábrica de materiais escolares em Bauru
Mayky Araújo/TV TEM
A Defesa Civil de SP, por meio do CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências), emitiu um alerta de risco elevado de incêndios para todo o estado de São Paulo até quinta – feira (26).
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A região do centro-oeste paulista, que teve queimadas ativas e áreas com risco máximo para incêndios na primeira semana de setembro, permanece em alerta pelas altas temperaturas e baixa umidade relativa do ar (URA), principalmente no período da tarde, previstas para esta semana. O alerta também afeta cidades das regiões de São José do Rio Preto, Araçatuba, Itapetininga, Sorocaba e Jundiaí.
O Mapa de Risco de incêndio, que é uma das ferramentas tecnológicas que auxiliam a Defesa Civil no monitoramento de queimadas em vegetação durante o período da estiagem, indica grau máximo de risco em quase todas as faixas do estado.
Mapa de incêndio da Defesa Civil mostra alerta de emergência nesta segunda-feira (23) para o interior de SP
Defesa Civil/ reprodução
Além disso, a Defesa Civil também divulgou um alerta máximo de incêndio para 48 cidades do estado. Os municípios em risco são: Águas da Prata, Alumínio, Arealva, Altinópolis, Bananal, Barbosa, Barrinha, Bebedouro, Bernardino de Campos, Batatais, Boa Esperança do Sul, Brodowski, Coronel Macedo, Dourado, Iacanga, Ibitinga, Itápolis, Itirapina, Jaú, Lucélia, Luís Antônio, Monte Alegre do Sul, Monte Azul Paulista, Morro Agudo, Nova Granada, Pedregulho, Piracicaba, Pirapora do Bom Jesus, Pitangueiras, Poloni, Pompeia, Pontal, Pradópolis, Paulo de Faria, Sabino, Salmourão, Santo Antônio da Alegria, Santo Antônio do Aracanguá, São Luís do Paraitinga, São Simão, Sertãozinho, Tabatinga, Tambaú, Taquarituba, Torrinha, Turiúba, Ubarana e Urupês.
O gabinete de crise montado pela gestão estadual no Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil (CGE) segue no monitoramento e coordenação das ações de prevenção e combate aos incêndios, com cerca de 15 mil agentes e as 20 aeronaves mobilizados para o enfrentamento aos focos.
Em caso de emergência, a população deve acionar a Defesa Civil pelo número 199, Polícia Militar 190 e Corpo de Bombeiros 193.
Previsão do tempo
De acordo com o Boletim Meteorológico do IPMet/Unesp, a semana terá tempo estável, com predomínio de sol e pouca nebulosidade em todo o estado de São Paulo, devido à atuação de uma massa de ar seco.
As temperaturas estão elevadas até quinta-feira (26) pois a aproximação e passagem de uma nova frente fria ocasiona formação de nebulosidade na sexta-feira (27), com ocorrências de chuvas isoladas sobre o estado de São Paulo.
Para São José do Rio Preto (SP) , Araçatuba (SP) e Marília (SP), as temperaturas devem ficar na faixa dos 39° C, com URA abaixo dos 20%.
Nas regiões de Araraquara (SP) e Bauru (SP), temperatura máxima de 37 °C com URA abaixo dos 25%. Já para a região de Sorocaba (SP), a máxima prevista é de 36°C e URA abaixo dos 25%. Para a Região de Itapeva (SP) , máxima de 32º C e URA abaixo dos 40%.
Estado de São Paulo tem previsão de altas temperaturas para a semana
IPMet/Unesp
Recomendações para a população
Com risco elevado para queimadas e previsão de tempo quente e seco, são recomendados cuidados com a saúde, que incluem hidratação constante, proteção do sol e cuidado com a alimentação. A prática de atividade física ao ar livre deve ser evitada nos horários mais críticos do dia e é recomendado o uso de soro nos olhos e nariz.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), a faixa de umidade ideal para o organismo humano fica entre 40% e 70%. Quando essa taxa cai para 30%, já se configura uma situação de alerta, com prejuízos evidentes para a saúde.
Esse tempo seco pode levar a problemas respiratórios, cansaço, dor de cabeça, narinas e olhos ressacados. O desconforto é ainda maior para pessoas que já têm doenças respiratórias, como asma, rinite alérgica ou bronquite crônica, que ficam propensas ao agravamento dos quadros.
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