Secretária explica sobre benefícios eventuais e atendimentos para pessoas em situação de rua em Capinzal

Secretária explica sobre benefícios eventuais e atendimentos para pessoas em situação de rua em Capinzal

Na manhã desta
segunda-feira (19), a Secretária de Assistência Social de Capinzal, Samara
Leorato, participou do Jornal 102 para explanar sobre os atendimentos
proporcionados pelo CRAS (Centro de Referência de Assistência Social) e CREAS
(Centro de Referência Especializado de Assistência Social).

Samara enfatizou que o
CRAS tem como foco o fortalecimento dos vínculos familiares, a concessão de
benefícios eventuais e o cadastro único. Já o CREAS atua em situações de
violência, negligência, abordagem de pessoas em situação de rua e grupos
específicos.

Em relação aos benefícios
eventuais, houve uma alteração no ano passado para o cartão social em vez das
cestas de alimentos. Os beneficiários têm a liberdade de adquirir os alimentos
necessários, mediante avaliação social no CRAS, seguindo os critérios da lei
que rege o benefício.

“É importante que a
população compreenda que o cartão social é concedido eventualmente e requer
avaliação técnica sempre que necessário”, ressaltou Samara. Ela revelou
que mensalmente são atendidas entre 110 a 115 famílias, com o valor variável
conforme o número de membros na família.

Samara explicou que o benefício
é dividido em três faixas, baseadas no salário mínimo, variando de pouco mais
de R$ 300,00 a pouco mais de R$ 500,00 para cada grupo familiar. A secretária
destacou um aumento significativo nos atendimentos, passando de 15 em 2020 para
mais de 100 atualmente.

Considerando-se um
município de pequeno porte em comparação a outras cidades do estado, Capinzal
enfrenta poucos problemas relacionados aos moradores de rua, embora tenha
algumas pessoas nessa condição. Todos são atendidos pelo departamento social,
participam dos grupos do CREAS e são encaminhados para a internação, quando
necessário.

A secretária informou que
alguns foram encaminhados para comunidade terapêutica, outros estão em
atendimento, e há grupos que visitam o município, destacando os indígenas que
ficam anualmente por um período na cidade.

“É fundamental
destacar que não é permitido o trabalho infantil, nem o uso de crianças para
mendicância, mas há um acompanhamento constante pela equipe”, explicou
Samara.

Quanto aos nativos de
Capinzal, nos últimos meses, seis pessoas estão em situação de moradores de
rua, com um registro de óbito, um encaminhamento para comunidade terapêutica,
duas encaminhadas para uma residência com acompanhamento, e outras 3 pessoas em
situação de rua.


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