Prates terá de explicar ingerência de Lula na Petrobras

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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou nesta terça-feira (12) um convite ao presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, para comparecer ao colegiado. Prates deverá explicar a política de dividendos da estatal e a suposta “interferência indevida do Poder Executivo na gestão” da empresa. 

A Petrobras reteve os dividendos extraordinários dos acionistas, pagando apenas o mínimo obrigatório, que totaliza pouco mais de R$ 14 bilhões. Operadores do mercado criticaram essa decisão, apontando uma possível atuação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesse assunto. 

Em 7 de março, a Petrobras anunciou que o lucro remanescente do exercício, após os dividendos e formação de reservas legais e estatutárias, é de R$ 43,9 bilhões. O Conselho de Administração (CA) propôs que esse montante seja integralmente destinado a reserva de remuneração do capital, que poderá ser utilizada para pagar dividendos futuros e recomprar ações da própria companhia. 

O convite para Prates foi proposto pelo senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A aprovação foi simbólica, ou seja, não houve votação nominal, e não houve discussão por parte dos senadores, incluindo os governistas. 

Prates, até o momento, não tem uma data definida para falar aos senadores. O requerimento aprovado foi um convite, não uma convocação, o que significa que Prates não é obrigado a comparecer. 

Na última segunda-feira (11), Lula se encontrou com Prates e os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Fernando Haddad (Fazenda) e Rui Costa (Casa Civil). Durante a reunião, Silveira destacou que o governo é o controlador da Petrobras, uma empresa estatal. 

Em suas redes sociais, Lula mencionou que a conversa girou em torno de investimentos no setor energético. Ele afirmou: “Conversamos sobre investimentos em fertilizantes, transição energética e, enfim, sobre o futuro do nosso país”. 

Os R$ 43,9 bilhões não podem ser utilizados para investimentos, de acordo com as regras do Estatuto Social da Petrobras. Caso o governo deseje direcionar esses recursos para investimentos, será necessário promover uma mudança no estatuto 

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Fonte

Diario do Poder

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