Biden alcança número suficiente de delegados para ser candidato democrata à Presidência dos EUA

Na noite desta terça-feira, 12, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conquistou o número suficiente de delegados para ser indicado à Presidência pelo Partido Democrata.

Agora, Biden segue para um provável confronto direto contra o ex-presidente Donald Trump, no que deverá ser a primeira revanche presidencial dos EUA em quase 70 anos.

Biden precisava de 1,9 mil delegados para levar a indicação. De acordo com a agência Reuters, o presidente norte-americano ultrapassou esse número.

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Ele obteve o número suficiente de votos à medida que saíram os resultados da Geórgia, do Mississippi e de Washington. Do lado do Partido Democrata, estavam em jogo 108 delegados na Geórgia, 35 no Mississippi e 92 em Washington.

Pelo Partido Republicano, na Geórgia, foram 59 delegados; no Mississippi, 40; em Washington, 43. Os republicanos ainda têm 19 do Havaí.

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O partido de Biden também fez as primárias nas Ilhas Marianas do Norte, território não incorporado dos EUA no Oceano Pacífico, ao sul do Japão.

Apesar da vitória esperada de Trump nas primárias do Partido Republicano na Geórgia, o ex-presidente norte-americano enfrenta acusações criminais pela suposta tentativa de reverter os resultados do Estado nas eleições gerais de 2020.

Biden versus Trump nas eleições gerais

Nikki Haley
Nikki Haley abandona disputa contra Donald Trump | Foto: Reprodução/Instagram

Depois que a ex-embaixadora na Organização das Nações Unidas (ONU) Nikki Haley encerrou a sua campanha presidencial, em razão da vitória marcante de Trump na Superterça, o cenário no Partido Republicano foi decidido. Trump venceu 14 das 15 disputas estaduais contra a rival.

Biden, por sua vez, teve uma oposição mais simbólica. Apesar disso, desagradou ativistas “progressistas” contrários ao seu apoio a Israel na guerra contra o Hamas. A postura do presidente norte-americano convenceu uma minoria considerável de democratas a votar “descomprometidos”, como forma de protesto.

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Agora, Trump e Biden voltam a se enfrentar nas eleições gerais de 5 de novembro. Ambos realizaram comícios no Estado da Geórgia, no sábado 9.

Na ocasião, Trump, de 77 anos, alegou novamente que a eleição de 2020 foi fraudulenta. Ele também acusou a procuradora do condado de Fulton, Fani Willis, de processá-lo por motivos políticos.

Trump acusou Biden de não conter o fluxo de migrantes na fronteira sul dos EUA, uma questão que o republicano pretende manter no centro da campanha, como em 2020.

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Biden, de 81 anos, que se apresentou em Atlanta, falou sobre os mesmos temas que expressou durante seu discurso sobre o Estado da União ao Congresso, na quinta-feira 7. O presidente atacou seu rival e disse que Trump representa um perigo para a democracia dos EUA.

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Fonte : Revista Oeste

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