Irani desenvolve embalagens para exportação de alimentos de diferentes clientes

Irani desenvolve embalagens para exportação de alimentos de diferentes clientes

As embalagens destinadas ao mercado externo
apresentam diferenciais competitivos no transporte e na exposição direta ao
consumidor

 

A Irani, uma das principais indústrias de
papel e embalagens sustentáveis do Brasil, tem mais de 70% seus clientes
atuando no segmento de alimentos – e boa parte dessa produção tem como destino
outros países. Apoiar clientes do segmento em suas exportações muitas vezes
exige a produção de uma embalagem customizada, seja pela logística de
transporte, tipo de produto e ou destino, por exemplo.

 

A criação desses itens de forma customizada
vem inserindo as embalagens da Irani em distinções nacionais, como a do Prêmio
ABRE da Embalagem Brasileira. Neste ano, por exemplo, a companhia também participou
na categoria exportação, com uma caixa para transporte de açaí congelado,
ficando entre os finalistas da categoria. A pedido da De Marchi, a embalagem
para a marca Simply Nature foi solicitada em formato display, ou seja, uma
embalagem que é mais do que apenas um recipiente para o transporte, expondo o
produto no ponto de venda.

 

Diante disso, a proposta criada foi uma
embalagem estruturalmente segura e resistente para acomodar o produto congelado
adaptada com abertura nas laterais para 8 potes de açaí e que ocupasse 100% dos
paletes para exportação – ajudando, assim, na otimização do custo logístico.

 

“A embalagem solucionou às
necessidades do cliente e se tornou um diferencial competitivo ao contar com
uma aplicação de barreira com função hidrorrepelente (substância que repele a
água). Assim, conseguimos garantir a acomodação do produto congelado com
desempenho e resistência no empilhamento, atendendo ao conceito Shelf Ready
Packaging, onde é transportado direto para o ponto de venda (geladeira vertical)
nos destinos de exportação”,
explica Lindomar Lima de Souza, diretor de
Negócio Embalagem.

 

Outro item que ganhou destaque no mercado foi
o desenvolvimento de uma embalagem para uma grande marca brasileira de
panetones que buscava ampliar as vendas internacionais de seus produtos. O
desafio era transportar seis unidades de 908g (total equivalente a 6kg) em uma
única embalagem estruturalmente segura e resistente, com otimização de
paletização, transporte adequado e com conceito e design que contempla a
apresentação dos produtos ao consumidor final e a interação com os clientes.

 

“Nesta edição de 2023, recebemos o
troféu prata do Prêmio ABRE com mais de 20 testes realizados, envolvimento de
10 pessoas e quatro meses de trabalho. Ao final, o conceito de engenharia se
tornou ainda mais qualificada e otimizada ao contemplar uma tampa que pode ser
facilmente removida e, a partir deste manuseio, permitir que embalagem também
seja utilizada rapidamente para apresentação do produto no ponto de venda, como
um expositor”,

explica Souza.

 

Ao projetar embalagens para exportações, em
especial, pelo custo do transporte e melhor ocupação de contêineres, é
necessário ainda mais cuidado com as dimensões para ocupação de todo o espaço
possível. No caso do projeto para a Panduratta e seu cliente, a companhia conseguiu
alcançar 95% da ocupação máxima, explica o diretor de Negócio Embalagem da
Irani.

 

Customizando a produção de diferentes formas a
partir de demandas tão específicas, a companhia atua com um modelo de negócio
em que o “Foco do Cliente” é o que garante o atendimento de suas necessidades,
acrescenta o executivo.

 

“Isso significa olhar para o mesmo
cenário das empresas com quem trabalhamos e buscar a antecipação de suas
necessidades. Assim, com apoio direto de nossos especialistas em embalagens e
equipes de Pesquisa e Desenvolvimento, essa criação é feita lado a lado com o
cliente, até chegarmos à melhor solução para cada negócio, de forma
personalizada”,

ressalta o diretor de Negócio Embalagem.

 

Sobre a Irani

 

Fundada em 1941, a Irani Papel e Embalagem é
hoje uma das líderes do setor de embalagens sustentáveis no Brasil. Controlada
desde 1994 pelo Grupo Habitasul, tradicional grupo empresarial da região Sul do
país, produz papéis para embalagens, chapas e caixas de papelão ondulado, além
de resinas naturais de pinus, breu e terebintina, assegurando o fornecimento de
produtos de matéria-prima renovável com alta qualidade. Alinhada às boas
práticas da economia circular, tem produção integrada às florestas próprias e
utiliza energia autogerada. Conta com unidades produtivas localizadas em Vargem
Bonita (SC), Santa Luzia (MG), Indaiatuba (SP) e Balneário Pinhal (RS), além de
responder pela gestão de florestas em Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com
escritórios em Porto Alegre (RS) e Joaçaba (SC), tem em seus quadros mais de
2.300 colaboradores.

 

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