Entenda os “cookies” que não são bolachas e estão no dia a dia de quem navega pela internet

Em reviravolta, Google deve a pedido de patrocinadores e publicitários manter os meios de interação

 Quase 4 anos depois de ter anunciado o fim dos cookies, o Google decidiu voltar atrás, confirmando que vai mantê-los no Chrome.

Cookies nada mais são do que os dados que o seu navegador guarda sobre sua interação nos sites, como seus cliques e tempo de tela. Quem navega já deve ter recebido uma mensagem se aceita ou não os “cookies” de um novo portal acessado.

É por isso que você recebe uma oferta de um produto que colocou no carrinho de outra loja, quando está em um site completamente diferente. Há quem os chame de espinha dorsal da publicidade digital.

Inclusive, eles são um dos principais motivos do Google ganhar tanto dinheiro com — o segmento de publicidade representa 77,4% da receita da grande empresa.

Por que o Google tinha desistido deles então?

 Basicamente, pelas cobranças crescentes sobre privacidade de dados na Europa, nos EUA e até no Brasil, com a LGPD (Lei Orgânica de Proteção de Dados)

Simplificando, a ideia da empresa era criar um sistema menos individual, mais geral, para não cair na “graça” dos reguladores e da Justiça.

Acontece que o mercado publicitário não recebeu essa notícia nada bem, sabendo que o resultado dos anúncios cairia. A pressão parece ter sido tanta que o Google decidiu voltar atrás.

Agora, a Google diz que vai apresentar um novo modelo, em que os cookies continuam existindo, mas em que o usuário deve ter mais facilidade para ter visibilidade e controle de quais sites estão captando seus dados e interações.

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