‘Nova cesta básica’ proíbe alimentos ultraprocessados; veja lista

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) determinou a inclusão de alimentos in natura ou minimamente processados nas cestas básicas. Com o decreto, o governo pretende melhorar a saúde e a qualidade de vida da população, além de incentivar pequenos produtores rurais. 

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A norma foi publicada na edição do Diário Oficial da União da última quarta-feira, 6. O intuito é evitar a ingestão de alimentos ultraprocessados — aqueles que possuem alto teor de açúcar, gordura, substâncias sintetizadas em laboratório e conservantes.

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Para conscientizar a população, o MDS anunciou que vai divulgar um material com guias, manuais informativos e outros documentos que orientem a composição da cesta básica em relação à quantidade e à combinação de nutrientes. 

Alimentos proibidos

nova cesta básica
Decreto do governo proíbe a inclusão dos alimentos ultraprocessados, que possuem alto teor de açúcar, gordura e conservantes, nas cestas básicas | Foto: Pixabay

Com relação aos alimentos processados, eles só entrarão na cesta básica de forma excepcional, mediante uma autorização do ministério. 

O decreto proíbe, contudo, a inclusão dos alimentos ultraprocessados, por aumentarem a prevalência de doenças cardiovasculares, diabetes, obesidade, hipertensão e diversos tipos de câncer. 

 A cesta básica deverá ser composta dos seguintes alimentos :

  • feijão (leguminosas)
  • cereais;
  • raízes e tubérculos;
  • carnes e ovos;
  • castanhas e nozes (oleaginosas);
  • leites e queijos;
  • açúcares, sal, óleo e gorduras;
  • café, chá, mate; e especiarias.

Pequeno agricultor

Uma das novas regras da cesta básica, a partir do decreto, é priorizar a inclusão de alimentos produzidos pela agricultura familiar.

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A mudança visa “criar sistemas alimentares saudáveis e sustentáveis e promover a proteção de uma alimentação adequada e saudável, da saúde, do meio ambiente, e a geração de renda para pequenos produtores rurais”.

Sempre que possível, deverão ser priorizados alimentos agroecológicos, produzidos na mesma região em que serão consumidos e oriundos da agricultura familiar.

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Fonte : Revista Oeste

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