Agricultura índigena movimenta até R$5 milhões

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A tribo indígena Paresis, no Mato Grosso, não vive só de tradições e trabalho manual. Com o objetivo de inovar e buscar mudanças, no final de 2019, a tribo assinou um termo de ajustamento de conduta (TAC), que libera as áreas de soja para o plantio. Com isso, os indígenas podem financiar e comercializar a safra mas se comprometem a não arrendar as terras, nem usar sementes transgênicas.

A aquisição de equipamentos agrícolas de alto valor, facilitam  a produção de culturas como soja, milho e feijão. A iniciativa da agricultura mecanizada pelo povo Paresi começou há 21 anos, abrangendo uma vasta área de 19.600 hectares em cinco Terras Indígenas do Mato Grosso: Paresi, Rio Formoso e Utiariti da etnia Paresi; Irantxe, da etnia Manoki; e Tirecatinga, da etnia Nambikwara.

O líder indígena Paresi destaca o alto custo dos equipamentos, mas ressalta que foram encontradas soluções criativas para sua aquisição, como o pagamento por meio da produção agrícola, apesar das dificuldades que isso implica. Segundo a doutora em agronomia, as máquinas podem variar de R$250 mil até R$5 milhões.

A agricultura Paresi não apenas contribuiu para a geração de emprego e renda entre a comunidade, mas também permitiu investimentos significativos em programas sociais, com impactos positivos no bem-estar dos indígenas envolvidos. Por ano, eles já movimentam R$130 milhões com o cultivo de grãos, valor esse que era de cerca de R$50 milhões em 2019. Atualmente, a produção emprega aproximadamente 250 trabalhadores diretos, dos quais 95% são indígenas. 

Do dinheiro arrecadado, os Paresi também separam uma porcentagem para assistência social do próprio povo. Em 2023, a cooperativa destinou R$8 milhões para o programa, que é comparado ao Bolsa Família do Governo Federal. O crescimento da safra na terra indígena, não só reflete uma realidade da tribo como do agronegócio brasileiro. Em 2023, o crescimento do PIB brasileiro destacou o papel vital da agropecuária, evidenciando o impacto econômico significativo do setor. Com uma alta de 15,1%, o setor impulsionou outros setores, como as exportações e a indústria de alimentos.

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Fonte

Diario do Poder

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