Ataque israelense deixa 12 palestinos mortos em Rafah, dizem médicos de Gaza

Forças israelenses mataram pelo menos 12 palestinos em um ataque aéreo na madrugada desta quinta-feira (30) em Rafah, no sul de Gaza, e os combates ocorreram em várias outras áreas do enclave, disseram médicos de Gaza.

Israel prosseguiu com sua ofensiva em Rafah um dia depois de dizer que suas forças assumiram o controle de uma zona tampão ao longo da fronteira próxima entre a Faixa de Gaza e o Egito, dando-lhe autoridade efetiva sobre toda a fronteira terrestre de Gaza.

Segundo o órgão, a captura da zona-tampão cortou uma rota usada pelo grupo militante islâmico palestino Hamas para contrabandear armas para Gaza durante mais de sete meses de guerra, que devastou grande parte do território e aumentou o temor de fome.

Fontes médicas de Gaza disseram que os 12 palestinos, que seriam civis, foram mortos em um ataque aéreo israelense enquanto tentavam recuperar o corpo de um civil no centro de Rafah. Há pessoas feridas também.

Outro civil palestino foi morto em um ataque aéreo no campo de refugiados de Al-Shati, a oeste da cidade de Gaza, no norte do enclave densamente povoado, disseram os médicos.

Israel relatou confrontos no sul, centro e norte de Gaza, mas não comentou imediatamente as mortes relatadas em Rafah, onde centenas de milhares de palestinos deslocados se refugiaram no início da guerra.

Israel tem mantido ataques a Rafah, apesar de uma ordem do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), o principal tribunal da ONU, para parar os seus ataques. As forças israelenses dizem que estão tentando erradicar combatentes do Hamas e resgatar reféns que estão sendo mantidos lá, e o TIJ também pediu a libertação de reféns mantidos em Gaza pelo Hamas.

Mais de 36 mil palestinos foram mortos na guerra aérea e terrestre de Israel em Gaza, com 53 mortos nas últimas 24 horas, disse o Ministério da Saúde do enclave liderado pelo Hamas.

Israel lançou sua ofensiva depois que combatentes do Hamas cruzaram de Gaza para o sul de Israel em outubro do ano passado, matando 1.200 pessoas e sequestrando mais de 250, de acordo com os números israelenses.

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Fonte : CNN BRASIL

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