Famílias atingidas terão que deixar área particular em Estrela em até 10 dias

Estrela – Na manhã desta quarta-feira, dia 29, a Justiça com apoio da Brigada Militar entregou uma notificação judicial exigindo que cerca de 40 famílias deixem os abrigos temporários que montaram em uma área particular às margens da Transantarita, na ERS-129, em Estrela. As famílias, que anteriormente residiam no loteamento Marmitt, bairro Moinhos e Vila Tereza, estão no local desde o dia 19 de maio depois de saírem dos abridos disponibilizados pela Prefeitura.

Os moradores afirmaram que buscaram garantir um novo espaço para viver no lugar e que não possuem alternativas. Por se tratar de uma área privada, guarnições da Brigada Militar estiveram no local e solicitaram a saída dos moradores já no dia em que se instalaram. No entanto, as famílias permanecem na área.

O município de Estrela informou que ofereceu abrigos a todos os afetados, mas os espaços foram recusados. Mesmo após a instalação das famílias na nova área, o município continuou oferecendo abrigos e outras formas de assistência. Agora, oferece um novo endereço para as famílias.

A Defensoria Pública está acompanhando o caso e conseguiu, por meio de uma petição, um prazo de 10 dias para que as famílias deixem o local. “Durante esse período, espera-se que seja encontrado um novo espaço adequado para abrigar essas famílias, que perderam suas casas nas enchentes recentes”, afirma a defensora Isabel Rodrigues Wexel Maroni. “A situação dessas famílias reflete a urgência e a necessidade de soluções habitacionais para os atingidos pelas enchentes, um problema que requer atenção e ação contínuas das autoridades locais e estaduais.”

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