Empresária de Capinzal encontrada no RS disse que saiu de casa após briga com irmã

A empresária de Capinzal, no Meio-Oeste catarinense, Daniela Cristina Guterres Moraes, de 34 anos, que foi encontrada após 13 dias desaparecida, em Teutônia, no Rio Grande do Sul, disse que saiu de casa após uma briga com a irmã.
A Brigada Militar informou que a mulher caminhou pelo menos nove quilômetros em área de mata. Ela foi localizada em uma casa no bairro Boa Vista, e levada ao Hospital Ouro Branco com desidratação.
Moradora de Capinzal, ela estava no Rio Grande do Sul desde dezembro do ano passado para visitar parte da família. Em depoimento à polícia, ela disse que foi embora da casa dos familiares, levando apenas roupas do corpo e celular, no dia 31 de janeiro.
Daniela disse que passou os 13 dias se alimentando de frutas e bebendo água de rios. O trabalho de buscas mobilizou o setor de inteligência da BM, bombeiros do Vale do Taquari e também de Porto Alegre, além das equipes de investigação da Polícia Civil.
“Segundo o levantamento que fizemos, ela andou, em linha reta, nove quilômetros. Mas durante a varredura, os cães farejadores detectaram que ela fez vários trajetos internos no mato, então, ela pode ter andado muito mais que esses nove quilômetros”, explica o comandante da BM.
Não queria ser vista
O oficial diz também que a BM acessou câmeras de videomonitoramento da corporação, mas como não obtiveram sucesso, partiram para câmeras de locais privados. Em uma destas filmagens, onde ela foi vista, observaram que ela usava sandálias que dificultariam o trajeto feito pela mata.
“Quando ela foi encontrada, ela nos disse que trocou os sapatos dela por uma botina que ela teria encontrado em um chalé, mas ainda não encontramos esse local, até porque somente hoje que conversamos com ela”.
Segundo o comandante, embora ela tenha relatado que deixou objetos – como um cartão, que foi encontrado pelas equipes de buscas – no intuito de ser localizada, ela também disse que fugia dos drones da BM quando ouvia que estavam se aproximando, para não ser localizada.
De acordo com o comandante, a irmã de Daniela relatou que nos últimos dias antes de desaparecer ela não vinha se alimentando direito e quase não saía do quarto. Além disso, a BM acessou mais de 30 postagens com conteúdo desconexo nas redes sociais dela no dia do desaparecimento, dando a entende que estava com algum desequilíbrio emocional. (GauchaZH)
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