O governo do Rio Grande do Sul planeja construir quatro cidades provisórias em Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo para acolher as mais de 77 mil vítimas das enchentes que estão em abrigos. A informação foi divulgada pelo vice-governador Gabriel Souza.
De acordo com Souza, há urgência na montagem dessas estruturas devido ao esgotamento iminente dos abrigos atuais. A contratação dos serviços de montagem deve começar na próxima semana, com o descritivo das estruturas temporárias necessário sendo finalizado até sexta-feira. Souza explicou que as novas estruturas seriam semelhantes a instalações de eventos, mas qualificadas para abrigar pessoas com dignidade.
As cidades provisórias incluirão espaços para crianças e pets, lavanderias coletivas, cozinhas comunitárias, dormitórios e banheiros. Canoas, Guaíba, Porto Alegre e São Leopoldo foram escolhidas por concentrarem o maior número de desabrigados no estado. Entre os locais cogitados para as novas instalações estão o Porto Seco, em Porto Alegre, o Centro Olímpico Municipal, em Canoas, e o Parque de Eventos, em São Leopoldo.
Até o último boletim da Defesa Civil, as chuvas já causaram a morte de 149 pessoas no Rio Grande do Sul. Em resposta à violência nos abrigos, a prefeitura de Porto Alegre criou um abrigo exclusivo para mulheres e crianças, com vigilância privada, após uma série de prisões por suspeita de estupro.
Para reforçar a segurança, o secretário de Segurança Pública, Sandro Caron, anunciou o chamamento de 300 policiais militares aposentados. O governador Eduardo Leite também anunciou a contratação emergencial e temporária de 260 policiais civis e 100 bombeiros militares aposentados para atuarem nas regiões mais afetadas pelos eventos climáticos.
A situação das enchentes no estado é crítica, e as autoridades estão mobilizadas para oferecer suporte e garantir a segurança das vítimas.
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