Empresários unem esforços para recolocar ponte de ferro entre Lajeado e Arroio do Meio

Nos últimos dias, empresários da região têm se dedicado incansavelmente para recolocar a Ponte de Ferro, restabelecendo assim o acesso entre Lajeado e Arroio do Meio. Mesmo diante das adversidades, como a evolução do rio e o risco iminente de nova enchente, o grupo trabalha sem interrupções, incluindo neste domingo, dia 12.

A jornada desses empresários foi marcada por momentos desafiadores, mas também por vitórias significativas. No último domingo, em meio à chuva e à pressão da elevação do rio, alcançaram o que chamam de “milagre”: criar um acesso que muitos consideravam impossível. Agora, o próximo desafio é ainda mais árduo: retirar a ponte que caiu de dentro da água.

O diretor da Lyall Construtora e Incorporadora, Roberto Lucchese, destaca a importância dessa iniciativa como uma solução viável e rápida para restabelecer o tráfego essencial entre as duas cidades. Segundo ele, uma equipe técnica, em colaboração com o Exército, já realizou a primeira análise da ponte, localizada dentro do Arroio Forqueta.

As máquinas já estão em operação para criar uma rota de acesso e preparar a retirada da ponte. O projeto envolve a colaboração de diversas empresas e trabalhadores especializados, como soldadores e eletricistas, para garantir o sucesso da empreitada.

Lucchese expressa otimismo quanto ao cronograma da operação. Ele acredita que, dentro de uma semana a 10 dias, a ponte poderá ser utilizada novamente, permitindo apenas o tráfego de carros, motos e pedestres. O processo inclui etapas como a retirada da estrutura, análise de sua condição, teste de carga e aprovação técnica antes do retorno ao local de origem.

Apesar dos esforços concentrados na recolocação da Ponte de Ferro, Lucchese ressalta a importância de não interromper os trabalhos em outras frentes. As obras da ponte da ERS-130 e a construção de uma nova ponte com vias duplas devem continuar sem interrupções, pois são fundamentais para garantir a infraestrutura da região.

Dessa forma, a recolocação da Ponte de Ferro é vista como uma solução paliativa até que a ponte principal na ERS-130 seja reconstruída, um processo que pode demandar até 200 dias.

A união e a determinação desses empresários locais são exemplos de solidariedade e resiliência em meio às dificuldades, mostrando que, juntos, é possível superar desafios e reconstruir o que foi perdido.

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