

Novo modelo de assentos causou polêmica nas redes sociais ao ser anunciado – Foto: Reprodução/Internet/ND
Um novo modelo de assentos de avião, que permite que os passageiros apenas se apoiem, sem se sentar, deve começar a ser usado em voos comerciais a partir de 2026.
Projetado para voos curtos, o formato já passou por testes de segurança e pode se tornar realidade em aviões de baixo custo, com tarifas reduzidas e mais passageiros a bordo.
Modelo de assento em pé pode transformar a experiência em voos curtos
Uma inovação está prestes a redefinir o conceito de conforto (ou a falta dele) na aviação. Companhias aéreas de baixo custo estudam adotar um novo tipo de assentos de avião onde o passageiro viaja em pé, apoiado em uma estrutura acolchoada.
Essa mudança permitiria aumentar em até 20% a capacidade dos aviões, sendo aplicada apenas em trajetos curtos, com duração inferior a duas horas. A ideia é que esse modelo funcione de forma parecida com o transporte público, como ônibus ou trens urbanos.
Baixo custo, menos conforto?
Empresas como estudam esse conceito desde 2012. A estimativa é que, com esses assentos de avião, um Boeing 737-800 possa passar de 189 para 230 passageiros. Os bilhetes para quem optar por viajar em pé custariam entre 2 e 10 dólares, muito abaixo do valor médio atual.
A proposta não passou despercebida nas redes sociais. Internautas ironizaram a ideia com frases como “somos humanos, não gado” e “um ano depois, isso vai custar o mesmo que sentar”. Outros levantaram preocupações sobre segurança e a ausência de espaço para bagagem.
Reações divididas e incertezas sobre a implantação
Apesar da polêmica, há quem apoie. Um comentário afirmou que o modelo é ideal para voos diretos e rápidos. Por enquanto, nenhuma empresa confirmou oficialmente que adotará os novos assentos, mas rumores apontam a americana Spirit como uma das prováveis interessadas.

Rumores apontam que uma das empresas interessadas no formato de assentos seria a Spirit – Foto: Reprodução/Internet/ND
Ainda não se sabe como a bagagem será acomodada nesses voos, já que o novo design aparentemente elimina compartimentos superiores. O futuro da aviação pode ser mais apertado, mas também mais acessível — e menos confortável para muitos.