
“Operação Catfishing” cumpriu 17 mandados de busca e prendeu 10 suspeitos por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro. Vítimas tiveram prejuízos de até R$ 3 milhões. Polícia Civil de Araçatuba ajuda a desmantelar central clandestina de telemarketing que aplicava golpes milionários em idosos
Reprodução/Polícia Civil
Uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Araçatuba (SP) na quinta-feira (22) prendeu 10 pessoas envolvidas em um esquema de estelionatos milionários contra idosos.
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Segundo a polícia, além dos quatro mandados de prisão temporária, também foram cumpridos 17 mandados de busca e apreensão em diversas cidades do estado, além do Piauí. Seis pessoas foram presas em flagrante.
Na investigação, os agentes descobriram no Guarujá (SP) uma central clandestina de telemarketing voltada à aplicação de golpes em série. No local, seis pessoas foram presas em flagrante, quatro homens e duas mulheres, por associação criminosa. Um dos homens detidos já estava com mandado de prisão temporária expedido por envolvimento no esquema.
Outros três mandados de prisão temporária foram cumpridos em São Paulo (SP) e Guarulhos (SP), totalizando dez presos.
Além das prisões, a polícia apreendeu veículos de luxo, jóias, celulares, notebooks e R$ 100 mil em espécie, utilizados nas ações criminosas. O material apreendido será periciado.
Polícia Civil de Araçatuba ajuda a desmantelar central clandestina de telemarketing que aplicava golpes milionários em idosos
Reprodução/Polícia Civil
As investigações apontam que o grupo aplicava golpes altamente sofisticados, especialmente contra pessoas idosas, causando prejuízos milionários. Em Araçatuba, uma vítima teve um prejuízo de mais de R$ 500 mil. Já na capital paulista, duas vítimas sofreram perdas superiores a R$ 3 milhões.
A 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Araçatuba informou ter esclarecido outros 12 crimes relacionados ao grupo, que agora responderá por estelionato, associação criminosa e lavagem de dinheiro.
A chamada “Operação Catfishing” foi realizada pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) de Araçatuba (SP), com o apoio de unidades especializadas como a 4ª DISCCPAT da DEIC, o DPM de Pirassununga, o GOE de Santos e a Seccional de Parnaíba, no Piauí. As investigações seguem para identificar outras vítimas e membros da quadrilha.
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