
Sargento foi afastado das funções de forma preventiva. Ele teria passado a mão na adolescente durante o horário letivo da escola Escola Militarizada Ritler de Lucena, no bairro Nova Cidade, zona Oeste de Boa Vista. Colégio Estadual Militarizado Dr. Luiz Rittler Brito de Lucena em Boa Vista
Caíque Rodrigues/g1 RR/Arquivo
Uma adolescente de 14 anos denunciou um sargento por assedia-la dentro da Escola Militarizada Ritler de Lucena, no bairro Nova Cidade, zona Oeste de Boa Vista nessa terça-feira (20). A escola integra o modelo de gestão compartilhada com a Polícia Militar (PM).
Um boletim de ocorrência (BO) foi registrado pela própria PM por meio do Centro Integrado de Comando e Controle (CICC)
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A adolescente relatou ao pai, um motorista de 39 anos, que foi tocada de forma inapropriada por um sargento da unidade. O militar teria solicitado que a aluna retirasse um cordão e, nesse momento, colocou a mão sobre o ombro da jovem, deslizando até os seios e depois até a cintura. O episódio teria ocorrido durante o horário escolar.
Por meio de nota, a Secretaria de Educação, responsável pela escola, informou que a aluna envolvida na situação foi ouvida e devidamente encaminhada à Divisão de Desenvolvimento Psicossocial Escolar que prestará o acompanhamento necessário.
Disse ainda que o sargento citado no caso foi afastado de suas funções de forma preventiva, até a completa apuração dos fatos.
O g1 a Polícia Civil, questionou se o caso está sendo investigado e aguarda resposta.
Não foi informado se o sargento era da Polícia Militar ou do Corpo de Bombeiros. Após ser informada pela filha, o pai da adolescente procurou a direção da escola, que confirmou ter conhecimento da denúncia.
A capitã responsável informou que o sargento envolvido foi dispensado do serviço por estar abalado emocionalmente, e que o caso será apurado internamente nesta terça-feira (21).
A gestora da unidade, que estava ausente por motivos pessoais, também foi comunicada e afirmou que acompanhará a apuração dos fatos. A ocorrência foi repassada à Corregedoria da PM, que deve conduzir as investigações.
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