
O chef Philippe Schneider, de 69 anos, está sendo julgado na França sob a acusação de ter matado e desmembrado o corpo de Georges Meichler, de 60 anos, durante um assalto frustrado em 2023. Segundo a investigação, o crime ocorreu na vila de Brasc, em uma casa isolada na floresta onde a vítima vivia reclusa. Schneider teria ainda cozinhado partes do corpo da vítima em uma panela de sopa com vegetais, na tentativa de dificultar a identificação dos restos mortais.
De acordo com o jornal The Telegraph, o ex-açougueiro confessou à Justiça que, após invadir a casa com sua companheira, Nathalie Caboubassy, de 45 anos, amarrou e amordaçou Georges. Ao retornarem ao cômodo onde ele estava, encontraram o homem morto por asfixia. Para tentar encobrir o crime, Philippe afirma ter desmembrado o corpo, queimado a cabeça, mãos e pés, e espalhado partes pela região e pela van da vítima, utilizada posteriormente para a fuga.
Schneider também declarou que cozinhou partes do corpo seguindo um ritual que teria aprendido no Nepal, supostamente para eliminar odores e dificultar a identificação por cães farejadores. Um terceiro réu, um coveiro de 25 anos, é acusado de ajudar a ocultar o crime. Segundo seu depoimento, Philippe ordenou que ele cozinhasse os restos mortais até que “se soltassem do osso” e alegasse que se tratava de “comida para o cachorro” caso fosse questionado.
O desaparecimento de Georges Meichler foi denunciado por sua filha, após dias sem contato e o recebimento de uma mensagem considerada incomum vinda do celular do pai. Vizinhos também relataram que não o viam há algum tempo. As investigações confirmaram que a comunicação foi feita por outra pessoa e que o crime havia ocorrido dias antes. O julgamento segue em andamento.