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O prefeito de São Bento, Gerfeson Carnaúba (PSB), e o vice, Francisco Crente, estão na mira da Justiça Eleitoral. Uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) movida pela coligação derrotada nas eleições de 2024 pede a cassação dos mandatos por uso da máquina pública, abuso de poder político e econômico, e compra de votos.
A ação, protocolada por Marcos Davi (PP) e Rafinha Banana, acusa o grupo político de usar servidores, bens públicos e eventos financiados pela prefeitura para favorecer a campanha. Também há denúncias de distribuição de comida e bebida, além de fotos de eleitores com dinheiro ao lado de secretários e aliados da chapa vencedora.
Outro ponto levantado é o número elevado de contratações: 1.168 servidores comissionados e terceirizados, contra 858 efetivos, além de R$ 10 milhões gastos com cooperativas, o que, segundo a acusação, foi usado para garantir apoio político.
A ação também envolve o ex-prefeito Jarques Lúcio, apontado como articulador das práticas.
O processo está sob segredo de justiça e aguarda audiência com depoimentos. A defesa do prefeito não se pronunciou.
Se a Justiça acatar os pedidos, Gerfeson e Francisco podem perder os mandatos e ficar inelegíveis.
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Politica da Paraiba