URGENTE: General Freire Gomes irrita Moraes e contradiz versão da PF e da PGR

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O general Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército durante o governo Jair Bolsonaro (PL), irritou o ministro Alexandre de Moraes, nesta segunda-feira (20), durante a primeira audiência das testemunhas de acusação no processo que investiga o núcleo 1” da suposta tentativa de ‘golpe de Estado’.

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Sob juramento, Freire não afirmou que o almirante Almir Garnier, ex-comandante da Marinha, havia colocado as Forças Armadas à disposição de Bolsonaro para executar uma minuta golpista. Essa versão constava em seu depoimento anterior à Polícia Federal. No STF, o general afirmou que Garnier apenas “disse que estava com o presidente”, mas negou interpretar isso como uma adesão formal a qualquer plano de ruptura institucional.

A contradição provocou reação imediata do ministro Alexandre de Moraes, que advertiu a testemunha:

A testemunha não pode deixar de falar a verdade. Se mentiu na polícia, tem que falar que mentiu na polícia. Não pode agora no STF dizer que não sabia. Ou o senhor falseou a verdade na polícia ou está falseando aqui.”

Diante da pressão, Freire respondeu:

Nunca menti. O almirante Garnier tomou a posição de estar com o presidente. Não omiti o dado. Ele disse que estava com o presidente. Agora, a intenção do que ele quis dizer não me cabe.”

Freire Gomes também negou ter ameaçado Bolsonaro com voz de prisão, episódio atribuído a ele pelo brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior, ex-comandante da Aeronáutica. Segundo depoimento do brigadeiro à PF, Freire teria reagido com firmeza a uma suposta proposta de Bolsonaro, chegando a cogitar sua prisão. O que foi desmentido por Freire: 

A mídia até reportou que eu teria dado voz de prisão ao presidente. Não aconteceu isso de forma alguma. Acho que houve uma interpretação. Até quando nós conversamos em paralelo, os comandantes…”

O que eu alertei ao presidente, sim, foi que, se ele saísse dos aspectos jurídicos, além de não poder contar com nosso apoio, ele poderia ser enquadrado juridicamente.”

Mas Moraes insistiu que o STF não será palco de omissões:

Seguimos com tranquilidade até aqui. Então, vamos continuar com tranquilidade. Vossa senhoria faz as perguntas, mas não adianta ficar repetindo seis vezes a mesma pergunta para tentar que a testemunha mude. Ela foi muito clara.”

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Fonte : Hora Brasilia

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