
Após várias conversas sobre alianças para 2026, a dupla Antônio Rueda, presidente do União Brasil e Ciro Nogueira, que preside o PP (Progressistas) tiveram o primeiro encontro com Jair Bolsonaro, após voltarem dos Estados Unidos.
Ambos defendem uma frente de direita para disputar a presidência nas eleições de 2026. A estratégia é manter um Bolsonaro na linha de frente e ter Ciro Nogueira como vice-presidente, na chapa.

Jair Bolsonaro recebe líderes da União Progressista para discutir eleições de 2026 – Foto: Reprodução Redes Sociais/ND
Durante o Brazilian Week, os líderes partidários estiveram com Eduardo Bolsonaro (PL-SP). Na ocasião formalizaram o convite a ser o candidato ao posto mais alto da política brasileira.
Caso, Eduardo decline, os integrantes da Federação União Progressista cogitaram o nome de Michelle Bolsonaro (PL), para compor a chapa. Não descartam, tanto ela quanto Eduardo se tornarem vice de Ronaldo Caiado (União).
O governador de Goiás, que tem se mostrado leal a Jair Bolsonaro, ensaia candidatura a majoritária. Tem percorrido o Brasil em busca de apoio e já realizou até mesmo lançamento de pré-candidatura à presidência.
Rueda e Nogueira se reúnem com Bolsonaro para dar aderência ao projeto de direita. Com possibilidade de manter um Bolsonaro no poder, a decisão do ex-presidente pode ser decisiva. Aliados de Jair Bolsonaro, enxergam um cenário duvidoso sobre ele estar nas urnas no ano que vem.

Filho de Jair Bolsonaro estão no rol de possíveis candidatos na frente de direita
Maior beneficiado com aliança seria Jair Bolsonaro
A situação de Bolsonaro pode fazer com que ele repense a criação dessa frente de direita, inviabilizando uma reeleição de Lula (PT), que, embora esteja desgastado ainda aparece bem colocado nas pesquisas contratadas para confrontar o petista.
O que se projeta desse encontro entre os líderes políticos da União Progressista e o ex-presidente, é um alinhamento para a melhor saída política no ano que vem.

Jair Bolsonaro é acusado de tentativa de golpe de Estado – Foto: Antonio Augusto/STF/Divulgação
Com a vitória do grupo, Bolsonaro pode conquistar um perdão político sobre as acusações que recaem contra ele hoje no STF (Supremo Tribunal Federal), que tratam de suposta tentativa de golpe de estado.