Projeto reajusta salários e reestrutura carreiras de servidores do Poder Executivo federal

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19/05/2025 – 16:17  

Antonio Cruz/Agência Brasil

Proposta altera condições de várias carreiras do Executivo

Enviado pelo governo à Câmara dos Deputados, o Projeto de Lei 1466/25 reestrutura carreiras e reajusta os salários de servidores públicos do Poder Executivo federal. A iniciativa substitui a Medida Provisória 1286/24, publicada no final do ano passado, mantendo suas principais disposições.

Entre as medidas previstas no projeto, destacam-se:

  • reajustes salariais para servidores do Executivo em duas etapas (2025 e 2026), com base em negociações com entidades representativas;
  • aumento diferenciado para cargos em comissão e funções de confiança, variando entre 9% e 30%, conforme o nível hierárquico;
  • elevação das gratificações em 9% nos próximos dois anos, com exceção das gratificações militares;
  • criação de três novas carreiras: Desenvolvimento Socioeconômico (ATDS), Desenvolvimento das Políticas de Justiça e Defesa (ATJD) e Fiscalização da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
  • criação de 6.060 cargos de analista em educação e 4.040 de técnico em educação, sem aumento de despesas, dentro do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE).

Impacto financeiro
Além das alterações nas carreiras, o projeto prevê a conversão de 14.989 cargos vagos em 15.670 novos postos, incluindo funções efetivas, comissionadas e de confiança. Segundo estimativas do governo, o impacto orçamentário será de R$ 17,9 bilhões em 2025, R$ 26,7 bilhões em 2026 e R$ 29,1 bilhões em 2027.

O governo argumenta que as medidas visam aprimorar a gestão das carreiras do Executivo, tornando-as mais atraentes e reforçando a retenção de profissionais qualificados.

Tramitação
A proposta tramita em regime de urgência constitucional e deve ser analisada pelas comissões de Administração e Serviço Público; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. Também precisa ser aprovada pelo Plenário da Câmara.

Depois de passar pela Câmara, o projeto seguirá para o Senado.

Reportagem – Janary Júnior
Edição – Rachel Librelon

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Fonte : Congresso Nacional

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