

A prática de fingir que está trabalhando virou parte da rotina silenciosa em muitos escritórios – Foto: Freepik/Reprodução/ND
Fingir ocupação e parecer sempre produtivo virou uma forma de sobrevivência no mundo corporativo.
Conhecida como task masking, a prática de fingir que está trabalhando já é comum em ambientes onde a aparência vale mais do que os resultados reais.
Task Masking e o hábito de fingir que está trabalhando nas empresas
O task masking, termo popularizado nas redes sociais, é uma forma disfarçada de fingir que está trabalhando. Na prática, a pessoa se mostra ocupada com tarefas superficiais, como responder e-mails sem urgência ou participar de reuniões improdutivas, apenas para parecer essencial.
Essa “performance” de produtividade reflete uma cultura corporativa que valoriza mais a presença e a visibilidade do que os resultados reais.
Quando fingir ocupação vale mais que entregar resultados
Em muitas empresas, mostrar-se sempre ocupado virou sinônimo de eficiência. É nesse cenário que o fingir que está trabalhando ganha força. Profissionais sentem que precisam se provar o tempo todo, mesmo que isso signifique ocupar o tempo com tarefas de pouco impacto.
O resultado? Equipes sobrecarregadas, líderes com dificuldade para identificar quem realmente entrega e um ambiente que valoriza a aparência acima da efetividade.
Como lidar com o task masking no ambiente de trabalho
Para reduzir o impacto do task masking, líderes devem repensar métricas de produtividade e promover um ambiente mais transparente e saudável. Avaliar entregas reais, eliminar reuniões desnecessárias e priorizar resultados com propósito são caminhos eficazes.
Para quem não está em posição de gestão, o alerta também vale: fingir que está trabalhando pode funcionar no curto prazo, mas no longo prazo compromete sua evolução, motivação e credibilidade profissional.