“Prefiro Lula” e “Idem”: Mauro Cid e Wajngarten em mensagens debocham de Michelle Bolsonaro como candidata

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Mensagens vazadas entre dois dos assessores mais próximos do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) revelam o que pode ser descrito como uma mistura de cinismo político e miopia estratégica dentro da direita. Em trocas no WhatsApp datadas de janeiro de 2023, o tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, e o ex-secretário de Comunicação da Presidência, Fabio Wajngarten, ridicularizam a possibilidade de Michelle Bolsonaro concorrer à Presidência em 2026.

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A revelação, feita pelo portal UOL, expõe um ambiente onde aliados da ex-primeira-dama — pelo menos publicamente — não a levam minimamente a sério como liderança política, mesmo com pesquisas recentes apontando Michelle como um dos nomes mais competitivos da direita para o próximo ciclo eleitoral.

Quando Wajngarten afirma que o PL cogita lançar Michelle caso Bolsonaro siga inelegível, Cid responde com deboche:

“Prefiro o Lula, hahahaha.”
E Wajngarten não hesita em acompanhar:
“Idem.”

O mais curioso — ou constrangedor — é que os autores dessa troca ocupavam altas posições de confiança no entorno do ex-presidente e da própria Michelle, e hoje revelam um desprezo quase visceral pela possibilidade de ela assumir protagonismo político.

Enquanto os bastidores escancarados mostram aliados tratando Michelle como um “erro de cálculo”, pesquisas de opinião divulgadas em 2024 e 2025 apontam que a ex-primeira-dama possui alto índice de aprovação, principalmente entre mulheres, evangélicos e no eleitorado do Centro-Oeste e Sul — grupos cruciais em qualquer eleição presidencial.

A aparente cegueira política de Cid e Wajngarten é acentuada quando os dois discutem o valor de R$ 39 mil mensais pagos a Michelle pelo partido, sob a justificativa de que ela “carrega o bolsonarismo sem a rejeição do Bolsonaro”. Mesmo assim, a avaliação interna é de que ela “seria destruída” se entrasse para a política. Cid afirma que ela tem “muito furo” e “muita coisa pra queimar, inclusive do passado”, sem apresentar qualquer justificativa factual.

“Ela vai ser destruída… a personalidade dela, eles vão usar tudo contra pra acabar com ela”, escreveu Cid, enquanto Wajngarten previu que a eventual candidatura só geraria “matérias negativas”.

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Fonte : Hora Brasilia

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