Jovem de 20 anos foi executada com as mãos amarradas em Cidreira; polícia investiga ligação com facção criminosa
Uma jovem de 20 anos foi encontrada morta com sinais de execução na tarde de quinta-feira (15) em Cidreira, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. A vítima, identificada como Jenifer de Deus Cardoso, foi localizada pela própria mãe em uma área de mata no bairro Parque dos Pinos, com as mãos amarradas para trás e múltiplos ferimentos provocados por disparos de arma de fogo, principalmente no rosto e na cabeça.
Execução ocorreu em plena luz do dia
Segundo a Brigada Militar, moradores da rua Aparício Brandino de Oliveira relataram ter ouvido disparos por volta das 13h. Após o desaparecimento da jovem, a comunidade ficou em alerta. Um grupo de crianças que brincava próximo ao Estádio Municipal Sessinzão avistou o corpo entre as árvores, inicialmente pensando que ela estivesse dormindo. Ao se aproximarem, perceberam que se tratava de uma pessoa morta e conhecida na região.
Investigação aponta possível envolvimento com o tráfico
Conforme apuração preliminar da Polícia Civil, Jenifer possuía antecedentes por tráfico de drogas e estaria ligada a uma facção criminosa originária do Vale do Sinos, que atualmente atua também no Litoral Norte. A principal linha de investigação considera que dívidas com o grupo criminoso possam ter motivado o crime. A polícia, no entanto, ainda não tem suspeitos identificados.
Cenas do crime indicam execução
O local foi isolado para o trabalho do Instituto-Geral de Perícias (IGP), que recolheu ao menos três cápsulas de pistola calibre 9 mm. A ausência de câmeras de segurança na região dificulta a identificação dos autores. De acordo com a Brigada Militar, a brutalidade do crime, com os tiros concentrados no rosto da vítima e as mãos amarradas, indica que Jenifer foi executada de forma premeditada.
Família e comunidade em choque
O assassinato chocou os moradores do bairro, especialmente pela forma cruel com que a jovem foi morta. A mãe da vítima, abalada, foi quem encontrou o corpo após receber informações e entrar na mata por conta própria.
A Delegacia de Polícia de Cidreira segue investigando o caso. Até o momento, ninguém foi preso.
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