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O governo chinês anunciou nesta quinta-feira (15/5) uma nova política de isenção de vistos para cidadãos do Brasil, Argentina, Chile, Peru e Uruguai. A medida, de caráter experimental, entrará em vigor no dia 1º de junho de 2025 e valerá, inicialmente, até maio de 2026. Durante esse período, cidadãos desses países poderão entrar na China sem a necessidade de visto para estadias de até 30 dias.
A isenção se aplica a viagens com finalidade de turismo, negócios, intercâmbio, visita a amigos ou parentes, ou trânsito. A regra vale apenas para titulares de passaportes comuns, ou seja, não se aplica a passaportes diplomáticos ou oficiais.
A informação foi confirmada por Lin Jian, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em coletiva oficial. Segundo ele, o objetivo principal da medida é intensificar os laços culturais e diplomáticos entre a China e os países da América do Sul.
“Damos boas-vindas a mais amigos estrangeiros para que façam bom uso das políticas de isenção e facilitação de vistos da China. Visitem a China com mais frequência, deem uma olhada ao redor e vivenciem essa China colorida, apaixonante e vibrante”, declarou Lin Jian.
O anúncio formaliza o que já havia sido sinalizado pelo presidente chinês Xi Jinping na última terça-feira (13), durante o 4º Fórum China-CELAC (Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos). Na ocasião, Xi prometeu aprofundar a cooperação regional, mas não havia revelado os países incluídos na política de isenção.
A medida ocorre em um contexto de aproximação estratégica da China com os países latino-americanos, especialmente no âmbito de comércio, infraestrutura e intercâmbio educacional. A facilitação da entrada de turistas e empresários sul-americanos é vista como uma ferramenta de diplomacia econômica e soft power.
Cidadãos brasileiros interessados em visitar a China deverão continuar respeitando o limite de permanência de 30 dias e seguir eventuais exigências sanitárias ou migratórias vigentes no momento da viagem. Até junho de 2025, no entanto, o visto segue sendo obrigatório.
A Embaixada da China no Brasil e o Itamaraty ainda não se pronunciaram oficialmente sobre a medida.

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Fonte : Hora Brasilia