
Um novo projeto de lei vem chamando atenção ao propor a proibição do uso do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimentos voltados a bebês reborn, bonecas hiper-realistas, e demais objetos inanimados. De acordo com o documento disponibilizado para a imprensa, qualquer tentativa de utilizar os serviços públicos de saúde para esses fins poderá gerar multa equivalente a até dez vezes o valor do atendimento solicitado.
A justificativa do projeto se baseia na defesa da correta alocação dos recursos públicos, reforçando que o SUS é um sistema voltado exclusivamente ao cuidado de pessoas. Ainda segundo o texto da proposta, a medida busca coibir distorções no uso dos serviços de saúde e priorizar quem realmente necessita de atendimento médico.
Caso a lei seja aprovada, os valores arrecadados com as penalidades serão destinados diretamente ao custeio de tratamentos para pessoas com transtornos mentais, ampliando a oferta de atendimentos psicológicos e psiquiátricos na rede pública.
A proposta ainda será analisada pelas comissões responsáveis antes de ir a votação. O tema tem gerado debates nas redes sociais, com opiniões divididas entre quem vê a medida como necessária e quem aponta a importância de entender o contexto emocional de quem recorre a bonecas reborn por questões de saúde mental.